A comissão técnica fixa do Santos segue passando por mudanças. Após a saída de Marcelo Fernandes, o outro auxiliar e ídolo do clube, Serginho Chulapa, deixou o cargo. Ele passa a fazer parte do grupo de "ídolos eternos" santistas e vai participar de eventos específicos.
Em 1994, a convite do então treinador santista, o eterno Pepe, Serginho virou auxiliar técnico do Santos. Com a demissão do Canhão da Vila, o próprio sugeriu a diretoria que colocasse seu auxiliar no comando técnico, no caso, Serginho Chulapa. Prontamente Chulapa então assumiu a equipe e permaneceu praticamente a temporada toda de 1994 como treinador.
O ex-atacante ficou afastado do Santos entre 2002-2004 e 2008 por conta da chegada do ex-técnico Emerson Leão. Ambos tiveram desavenças ainda como atletas e, por isso, não se falavam. Após isso, ficou no clube até 2022 e, entre trabalhos como interino, comandou a equipe em 73 partidas, com 34 vitórias, 21 empates e 18 derrotas.
O último jogo de Chulapa como "técnico" do Santos aconteceu na Vila Belmiro, em 2018, contra o América-MG, na derrota por 1 a 0. O interino assumiu a equipe após a demissão de Jair Ventura, em julho, e ficou no comando por dois jogos.
Chulapa também ficou marcado por problemas com Sampaoli. Ainda como funcionário do clube, o treinador argentino trouxe sua própria comissão e não utilizou o ídolo santista em seu dia a a dia, assim como Jesualdo Ferreira. Quem o reintegrou foi Cuca, em agosto de 2020.
“O Chulapa faz parte da história do Santos. Atacante impecável, técnico enérgico, auxiliar para todas as horas. Agora ele entra para esse grupo mais do que especial dos nossos Ídolos Eternos. Os torcedores ficarão muito felizes, porque ele estará ainda mais próximo. Participará de eventos e festas, como representante oficial do nosso Clube, e seguirá ajudando, com certeza, no futebol, com sua experiência, seus conselhos, seu olhar de goleador”, destaca o presidente do Santos, Andres Rueda.
Auxiliar técnico fixo deixa de existir no Santos
O Santos promoveu Claudiomiro para uma função semelhante - porém não igual. Ele vai ser o responsável por criar o link entre a base e o futebol profissional, auxiliando os técnico Lisca e Orlando Ribeiro. O termo "auxiliar técnico fixo" não vai existir mais no Peixe.
O técnico Lisca falou em sua sua apresentação oficial sobre a presença de membros da comissão técnica fixa do Santos. Anos atrás, o treinador afirmou não gostar de comissão permanente nos clubes.
“Essa entrevista foi em 2018 ou 2019. Cada clube é uma situação e uma característica. No América, tínhamos uma comissão permanente muito integrada comigo. Inclusive, o Caue de Almeida foi comigo para o Vasco. Menino de 31 anos, qualificado, conteúdo. No Guarani também. O auxiliar era o Humberto. Eu falei para ele na época que estava preparado, então cada caso é um caso”, disse.
O ‘braço direito’ de Lisca no Santos será o auxiliar técnico Márcio Hahn, ex-jogador de futebol. Aos 45 anos, ele começou a exercer a função em 2018 com o próprio Lisca no Guarani. Após isso, acompanhou o treinador no Criciúma, Ceará, América e Vasco.