O Santos correu o risco de perder cerca de 100 atletas entre 14 e 16 anos para as demais equipes brasileiras no fim do ano passado. Embora tenha conseguido salvar mais de 90% dos jovens, o Peixe teve o novo vínculo rejeitado por somente dois jogadores.
Antes dos 14 anos, o atleta possui um registro desportivo. Quando atinge essa idade, o garoto assina um contrato de formação. A partir dos 16, ele já pode discutir e conseguir seu primeiro contrato profissional.
O clube também passou por um fato curioso. Em uma das finais do sub-15 em 2019, um atleta disputou a final, foi destaque, mas também só tinha o registro desportivo. Sendo assim, poderia assinar com qualquer outra equipe.
O Santos tem uma planilha com todos os nomes dos atletas das categorias de base. Com isso, analisa o histórico do jogador e o quanto ainda pode render e evoluir no Peixe. Depois de toda a análise, a diretoria santista se reúne com os pais dos jovens e oferece um novo contrato.
Uma dos objetivos da diretoria do Peixe neste ano também é diminuir a disparidade de salários de alguns jogadores para evitar futuras discussões negativas com agentes e pais.
O departamento das categorias de base é comandado por Jorge Andrade desde novembro de 2019.