Contrato de Diniz tinha multa? Regra da CBF atrapalha o Santos? Confira

Contrato de Fernando Diniz com o Santos era baseado na CLT. Já a nova regra da CBF permite apenas a demissão de um treinador durante o Campeonato Brasileiro

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A saída do técnico Fernando Diniz do comando técnico do Santos, anunciada neste domingo (5), não deve gerar multa ao clube. O ex-técnico santista foi contratado com base no regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, por essa razão, tem assegurados apenas os direitos previstos nesta legislação.

Esse é o modelo que a atual gestão do presidente Andres Rueda vem determinando. O Peixe ainda paga treinadores que já deixaram o clube: Levir Culpi, Oswaldo Oliveira, Dorival Júnior, Enderson Moreira e Jesualdo Ferreira.

A direção do clube entende que esse modelo evita problemas no futuro com valores exorbitantes e a longo prazo. Enderson Moreira, por exemplo, deixou o Peixe em 2015, mas ainda não recebeu tudo a que tinha direito.

Nova norma da CBF: 

Um novo regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a valer nesta temporada. Ele impede que os clubes demitam mais de um treinador durante o ano da competição nacional.

Caso próximo técnico santista seja demitido ainda durante o Brasileiro, o clube terá que terminar a temporada com um funcionário que já está no clube há pelo menos seis meses. O auxiliar Marcelo Fernandez se enquadra nessa regra, já que está no Peixe desde o final do ano passado.

O Santos busca um novo técnico para sequência da temporada. O clube espera definir o nome ideal para substituir Fernando Diniz ainda esta semana, já que no sábado, às 21h, tem o duelo contra o Bahia, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. Fábio Carille já está em negociação.

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