Punido pela Fifa pelo não pagamento ao Hamburgo (ALE) na contratação do zagueiro Cléber Reis, em 2017, o Santos não pode registrar novos jogadores, e em meio a uma sequência de jogos importantes nas duas próximas semanas, a impossibilidade de ir ao mercado deixa Cuca preocupado.
Neste sábado (05), o Peixe vai enfrentar o Ceará, no Castelão, às 21h. Posteriormente serão três jogos em casa, contra oponentes diretos a algumas pretensões santistas. No dia 9 de setembro, o Alvinegro Praiano recebe o Atlético-MG, treinado por Jorge Sampaoli, comandante santista em 2019.
Em seguida, clássico contra o São Paulo, em 12 de setembro. O Tricolor se recupera de uma crise instalada após a eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, engatando uma boa sequência no Brasileirão.
Por fim, no dia 15 de setembro, o Peixe volta a Libertadores, onde venceu os dois jogos que disputou, antes da paralisação do futebol devido a pandemia do novo coronavírus. Como mandante, o Santos encara o Olimpia (PAR), pelo grupo G da competição.
Cuca, portanto, entende que terá de extrair o melhor do seu grupo para acumular o máximo de pontos nessas partidas.
– Difícil. Os elencos são fortes, né? A maioria tem elenco forte. E a gente tem nosso elenco com meninos. Vamos tirar o máximo deles, dar oportunidade, revisar. Para fazer um time forte para enfrentar o Ceará, depois Atlético-MG, São Paulo e terça o Olímpia – disse o treinador em entrevista coletiva virtual após o empate em 2 a 2 contra o Vasco, nesta quarta-feira (02), pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro.
Para que possa tirar o máximo dos seus atletas, o técnico santista entende que exigirá muito fisicamente, ponto onde entraria a necessidade de fortalecer o elenco com a aquisição de novas peças.
– Nós, santistas, sabemos da necessidade de encorpar o elenco, pela importância das competições. A gente tem que encorpar. Se perder um Soteldo ou Marinho, reposição não é do mesmo nível. É difícil encontrar esse tipo de reposição no mercado – pontuou o técnico.
Mesmo com as necessidades mencionadas por Cuca, o profissional afirmou que não tinha a informação sobre o status em que estava a negociação com o Hamburgo (ALE) para retirada da sanção na Fifa, movimento que já permitiria que o Santos voltasse ao mercado.
* Sob supervisão de Vinícius Perazzini