Entre chegadas e partidas de jogadores, o Santos está perto de fechar seu elenco. No momento, o técnico Dorival Júnior conta com 35 atletas e quer ter 33. Mas a principal preocupação ainda é manter suas principais peças.
Com a renovação de contrato de Gabriel até 2021, a diretoria considera que tem meio caminho andado. No entanto, Lucas Lima ainda não está garantido na Vila Belmiro pelo menos até o fim do ano.
Durante a janela de transferências para a Europa, aberta até o dia 31 de agosto, o camisa 20 está sujeito a receber ofertas, embora ainda não tenha recebido nenhuma oficial.
Por outro lado, o Peixe busca meios para não ter que se desfazer de um de seus principais jogadores. O fato de ter que pagar R$ 8 milhões para o Doyen Sports caso o jogador da Seleção Brasileira não seja vendido até o fim do ano, conforme uma das cláusulas de seu contrato, não é um agravante.
Este será um dos argumentos do clube para tentar anular o vínculo financeiro na Justiça. Santos e Doyen têm uma demanda arbitral que será mediada na Câmara Brasil-Canadá.
Para a comissão técnica e elenco, a permanência de Lucas Lima, Gabigol e Ricardo Oliveira, além dos recentes reforços, é o principal para manter o time na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro.
– A gente sabe que temos uma base e esses jogadores são muito importante pra nós. A equipe se reforçou e esperamos que com esses jogadores possamos brigar por títulos – opinou o volante Renato, bicampeão brasileiro pelo Alvinegro.
Dos direitos de Lucas Lima, o Doyen é dono de 80%, enquanto o Santos possui apenas 10%. Os outros 10% são da Khoddor Soccer.
Justamente por ter pouco do jogador, a diretoria santista quer mantê-lo até o fim de seu contrato (31 de dezembro de 2017).
Na prática, a única medida a ser tomada que pode influenciar o meia diretamente é um aumento salarial, o que ainda não foi discutido entre as duas partes.
Enquanto uma proposta sedutora não chega a Lucas Lima, o Santos vai sonhando com objetivos maiores para o ano de 2016.