A segunda-feira do Santos: foco no BR-20 e decisão política importante
Tanto o campo, quanto o extracampo santista está bastante conturbado nos últimos dias; entenda
Mesmo com um fim de semana de bastidor agitado, a segunda-feira (03) do Santos seguirá ativa, com acontecimentos importantes dentro e fora de campo. Na parte da tarde, o elenco iniciará os treinamentos visando a estreia no Campeonato Brasileiro, no próximo domingo (09), contra o Red Bull Bragantino, na Vila Belmiro, enquanto a noite o Conselho Deliberativo votará pela segunda vez a reprovação das contas da gestão do clube em 2019.
No campo
Os jogadores do Peixe ganharam folga neste fim de semana. Na última quinta-feira (31), o time foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Paulista, após ser derrotado por 3 a 1, de virada, pela Ponte Preta, na Vila Belmiro.
O resultado negativo e a campanha geral do Alvinegro Praiano no estadual desagradou a diretoria, que esperava que o clube ficasse pelo menos entre os quatro melhores times de São Paulo, o que não aconteceu.
Nos últimos três dias, muito foi conversado internamente sobre as mudanças de postura necessárias para o decorrer da temporada, podendo, inclusive, culminar em uma demissão do técnico Jesualdo Ferreira antes da estreia santista no Brasileirão.
No extracampo
Fora de campo, o ambiente santista é até mais conturbado. A partir das 19h, o Conselho Deliberativo do Santos se reunirá virtualmente para votar as contas da gestão em 2019, reprovadas pelo Conselho Fiscal por duas vezes.
No dia 30 de julho, os conselheiros já haviam aceitado o parecer. Após isso, o presidente José Carlos Peres formalizou a sua defesa, refutada pela entidade fiscal. Agora, o Egrégio votará a manutenção, ou não, da decisão.
Conforme apurou a reportagem, a tendência é que o movimento inicial seja mantido. Caso isso se confirme, a Comissão de Inquérito e Sindicância passará a ter o controle do processo, podendo indicar um novo processo de impeachment contra Peres. No entanto, uma ala do Conselho trabalha pelo afastamento do presidente antes dos trâmites para um possível impedimento.
Enquanto isso, o mandatário santista é alvo de diversos processos, organizados por uniformizadas santistas, e uma forte campanha vinda da torcida pedindo a sua renúncia.