O Santos foi eliminado de forma melancólica na Sul-Americana. Empate em 1 a 1 contra o River Plate-URU, na última terça-feira, no Pacaembu, pela primeira fase do torneio continental. Tal fato só comprova a necessidade que o Peixe tem em fechar com reforços, principal pedido do técnico Jorge Sampaoli desde o início de 2019.
Embora tenha engatado quatro vitórias nos quatro primeiros jogos, Sampaoli sempre pressionou o presidente do Santos, José Carlos Peres, em fechar rapidamente com reforços. O argentino acreditava que o elenco do Peixe não teria forças para administrar três competições em um curto período de tempo.
Os dois principais setores que o Alvinegro sentiu falta na eliminação contra os uruguaios foram a lateral esquerda e o ataque. O improvisado e esforçado Copete até tenta, mas não tem habilidade e experiência para apoiar. Orinho, expulso no jogo de ida, consequentemente não pôde atuar e diminuiu as opções do treinador.
Um centroavante era necessário nas bolas alçadas pelo Santos durante todo o primeiro tempo. Soteldo infernizava os defensores pelo lado esquerdo, cruzava, mas não tinha ninguém alto na área para complementar a jogada.
Claro que o Santos contou com o azar de não poder inscrever o volante Jean Lucas dentro do prazo. O jogador teve boa atuação contra o Palmeiras e poderia ser opção no lugar de Alison ao invés de Yuri Lima, que pouco criou no segundo tempo.
O suspenso Rodrygo também poderia ter mudado a cara da partida. Veloz e habilidoso, o atacante teria mais facilidade em abrir espaços na zaga adversária e participar das criações de jogadas.
Sem uma competição continental, só resta o Santos seguir, por enquanto, no Campeonato Paulista e Copa do Brasil, além de esperar o Brasileirão, que começa em abril.
A espera também é feita por Sampaoli, que acompanha a proximidade do presidente do Peixe em fechar e sanar a lateral esquerda, com Felipe Jonatan e Jorge.