Nos últimos dois anos, dois jogadores vestiram a camisa número 31 do Santos. Coincidentemente, Rildo, em 2014, e Marquinhos Gabriel, em 2015, chegaram à Vila Belmiro por empréstimo de uma temporada. Entretanto, nenhum deles foi comprado pelo clube ao final do contrato.
Agora "herdeiro" da camisa 31 do Peixe, o argentino Maxi Rolón também chega por empréstimo até o fim de 2016. O jovem de 21 anos, porém, espera lutar contra este "fantasma" e construir sua própria história no clube para alcançar a sonhada renovação.
- O que quero é trabalhar muito e demonstrar o que sei para depois, se Deus quiser, seguir no Santos por muitos anos, que é o que quero muito - disse o jovem, em entrevista ao LANCE!.
Entretanto, Maxi terá menos tempo que seus antecessores na prática. Isso porque seu visto de trabalho e sua regularização no BID da CBF demoraram a acontecer. Dessa forma, o argentino só poderá ser inscrito na segunda fase do Paulistão e na Copa do Brasil, quando o Peixe estreia em abril.
Maxi Rolón pertence a um grupo de empresários que o registram em um clube paraguaio e já tem estipulado um valor de compra ao final do contrato, caso o Peixe opte por exercer sua prioridade.
Confira um bate-bola exclusivo com Maxi Rolón:
Você foi criado no Barcelona. Por que decidiu jogar no Santos?
Não pensei duas vezes antes de chegar ao Santos. É um clube que eu via desde pequeno. Fico muito feliz. No Barcelona era difícil jogar, e eu queria jogar a Primeira Divisão. Tinha a proposta do San Lorenzo (ARG) e de outras equipes, mas saiu a do Santos e não pensei duas vezes. Não queria voltar a Argentina porque o futebol é diferente. Meu futebol é o do Brasil. E espero que eu vá bem.
Qual é o seu estilo de jogo?
Sou rápido, gosto de chegar para a equipe e de fazer gols. Gosto de jogar pelas pontas, prefiro o lado esquerdo.
Quem você já conhece no Santos além do Ricardo Oliveira e do Renato, que fizeram um vídeo com você na Santos TV?
Conheço o Patito. Me recebeu muito bem e ajudou a ficar tranquilo.