A última impressão de Christian Cueva com a camisa do Sâo Paulo, em 2018, foi das piores. Rebelou-se após a diretoria recusar uma proposta do Al-Hilal, da Arábia Saudita, recusou-se a viajar para um jogo do Campeonato Paulista e acabou afastado por três jogos. Foi à Copa do Mundo pelo Peru e, quando voltou, acabou negociado ao Krasnodar, da Rússia. Mas existe também o Cueva que chegou ao Morumbi em 2016 e logo tornou-se o dono do meio de campo tricolor. Em 2017, foi peça fundamental na luta contra o rebaixamento, não só marcando gols e dando assistências, mas com ótimo aproveitamento em dribles e desarmes. Os sucessivos casos de indisciplina e indiferença reduziram muito o valor do peruano e, consequentemente, sua contratação pelo Santos pode parecer mais loucura do que reforço. Neste novo momento do Peixe, com Jorge Sampaoli no comando, Cueva tem condição de se tornar uma referência técnica no elenco. Após uma primeira experiência que acabou em frustração, o jogador volta ao Brasil para provar que evoluiu como jogador e pessoa. Com a cabeça no lugar, pode transformar o risco do Peixe em garantias para o futuro.
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