Neste domingo (14), completam-se cinco anos da morte de Zito, ex-volante do Santos, bicampeão mundial pelo Santos e pela Seleção Brasileira. O jogador tem legados e homenagem na Vila Belmiro até hoje.
A mais simbólica pode ser vista na braçadeira de capitão do Peixe desde 2015. O clube substituiu a tradicional letra C da faixa pela letra Z, simbolizando o nome do volante para sempre no Alvinegro Praiano. Carlos Sánchez, Lucas Veríssimo, Alison, Luiz Felipe e Pará foram os donos da braçadeira nesta temporada.
As homenagens não param somente dentro do campo. Logo na entrada da Vila Belmiro, há uma estátua de Zito, inaugurada em outubro de 2017. O monumento reproduz uma foto simbólica do ex-jogador e na inscrição, o nome dos 20 títulos mais importantes que ele ganhou pelo clube.
Além disso, ele é apontado como o grande descobridor de Neymar, até mesmo pelo próprio jogador. Zito foi responsável por levar o garoto para as categorias de base do Santos. O então dirigente convenceu a família do craque a deixá-lo no clube, que na época, teve que criar um time de futsal para abrigar o garoto prodígio.
Zito começou no Santos aos 19 anos, em 1952, ficando no clube por 15 anos, aposentando-se em 1967. Ele tem 22 títulos oficiais pelo Santos, além de ser o terceiro jogador que mais vestiu a camisa do Peixe, com 733 jogos, atrás apenas de Pepe e Pelé. Na seleção brasileira foram 52 jogos e três gols ao longo de 11 anos. Ele esteve em três edições da Copa do Mundo, vencendo os Mundiais de 1958 e 1962.