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Rodrygo, Sasha e outras surpresas: como Peixe pode amenizar problemas

Embora atacantes não tenham marcado gols na Vila Belmiro em goleada aplicada no Luverdense, foram cruciais para a reação do Santos e são os escapes para a falta de 'meio'

Santos x Luverdense
imagem cameraMarcello Zambrana/AGIF
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 10/05/2018
23:53
Atualizado em 11/05/2018
06:00

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Se fez um péssimo primeiro tempo na Vila Belmiro, o Santos teve grande apresentação na etapa complementar do jogo diante do Luverdense, na noite da última quinta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Resultado construído quando a equipe soube oportunizar seus talentos individuais em casa. Se Gabigol fez três gols e aproveitou o jogo para ganhar confiança, os atacantes Eduardo Sasha e Rodrygo não marcaram, mas mostraram-se importantíssimos para o grupo. 

Os espaços no meio-campo e o distanciamento entre os blocos defensivo e ofensivo da equipe mostram que ainda há muitos problemas a serem resolvidos. Embora tenha feito bom segundo tempo, Vitor Bueno passou longe de mostrar que pode ser o titular absoluto de Jair no meio-campo. Jean Mota, mais uma vez, não conseguiu convencer. Mesmo assim, as faíscas individuais bem sustentadas na etapa final aliviaram o torcedor santista e boa parte das jogadas passaram pelos pés de Sasha e Rodrygo. 

Contra o Grêmio, o 'Rayo' havia sido a única válvula de escape do Peixe diante de um rival superior em todos os quesitos. Com a lucidez solitária no Sul, pouco pôde fazer. Panorama que mudou na Vila Belmiro, já que o ataque pareceu funcionar melhor. Gabigol se movimentou bem e soube aproveitar as boas jogadas construídas pelo garoto de 17 anos - destaque para o fato de que nenhum dos três gols do canhoto camisa 10 foi de pé esquerdo. 

Outro a mostrar repertório foi Sasha. Com excelente visão de jogo, foi o responsável por puxar contra-ataques e dar lançamentos precisos para ligar a defesa ao campo ofensivo. Funcionou como uma espécie de segundo atacante, jogando em uma linha mais recuada, e buscou o jogo, chamando a responsabilidade. O camisa 27, inteligente, não se esconde. No começo da partida, chegou a ser improvisado como centroavante. 

O 'Super-Alison' e a surpresa Victor Ferraz 
Quem se multiplicou em campo e mostrou ser extremamente importante foi Alison, que, em determinado momento, chegou a cruzar bola pela direita e cobrar lateral na esquerda. Além de marcar com dedicação, o camisa 5 se esforçou para empurrar o time ao ataque e atuou com uma espécie de elo. No começo, aparentou até certa angústia por enxergar os buracos no meio-campo.

De volta ao time titular, o veterano Victor Ferraz, de 30 anos, mostrou-se em boa forma. Deu cruzamentos precisos e apareceu bem no campo de ataque. Depois de "período sabático" no banco de reservas, pode voltar a ganhar sequência entre os principais jogadores.  

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