Depois de fazer sondagens no início do ano, o Santos voltou a falar internamente sobre a volta do meia Paulo Henrique Ganso. Primeiramente, a conversa havia sido entre o presidente do Peixe, Modesto Roma Júnior, e o ex-dirigente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar. Como o último deixou o clube, as conversas voltaram à tona de outra forma.
Pensando no futuro, mais precisamente em 2016, o Alvinegro sabe que há grandes chances de perder Lucas Lima para o futebol europeu, e passou a consultar pessoas próximas de Ganso, que deixou a Vila Belmiro em 2012, e se dirigiu ao rival Tricolor.
Destas pessoas, o Peixe ouviu que, de fato, o ambiente no Morumbi não facilita para que o jogador tenha uma regularidade na carreira, mas sabe que será difícil tê-lo de volta sem que o Santos compre o ex-camisa 10.
Desta forma, a diretoria santista se reuniu com investidores e propôs até que o repasse de 10% de uma futura venda do armador revelado no Santos, em troca da compra dos direitos econômicos do atleta.
Em relação à forma conturbada como Ganso deixou o Santos, com problemas com a antiga diretoria e com parte da torcida, a atual gestão do clube acredita que isso não será obstáculo agora, já que o jogador conhece funcionários do clube que passaram a trabalhar na gestão de Modesto.
Em junho, Modesto Roma Júnior chegou a dizer ao LANCE! que Ganso foi queimado e jogado contra a torcida.
- Ele foi demonizado aqui, minha impressão é essa, algo bem pessoal. Sinto que quiseram queimar ele, como fizeram com outros como Elano, Robinho, Giovanni, Fabio Costa - afirmou.
Nesta temporada, Ganso vestiu a camisa do São Paulo em 52 jogos, fez dois gols e deu 13 assistências.
Com ajuda do grupo DIS, Ganso foi contratado em 2012 pelo Tricolor, por R$ 24 milhões, tendo assinado contrato de cinco anos.
No Peixe, ele foi campeão da Copa do Brasil de 2010, sob o comando de Dorival Júnior, e da Libertadores de 2011, além de títulos estaduais.