Guaraní exige R$ 3,2 milhões, e Santos tem prazo para ter Camacho
Paraguaio tem multa estipulada em 1 milhão de dólares e não sairá por menos. Guaraní tenta comprar maior porcentagem dos direitos, mas empresário segura e espera pelo Peixe
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Durante viagem ao Paraguai para acompanhar o sorteio dos grupos da Libertadores, o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, se reuniu com o empresário Régis Marques para discutir a situação do meia paraguaio Néstor Camacho, um dos destaques do Guaraní (PAR) nesta temporada.
Aos 29 anos, o meia tem mais dos anos de contrato no Paraguai e foi um dos destaques do clube campeão local, com 18 gols marcados em 43 partidas disputadas na última temporada. Justamente por isso, o Guaraní não pretende liberá-lo a um possível rival na Libertadores e cobra o valor da multa rescisória nas negociações: 1 milhão de dólares (cerca de R$ 3,2 milhões).
O Peixe, em política mais aberta de contratações, aceita desembolsar o valor para reforçar o meio-campo de 2017, principalmente pela dificuldade em fechar com Marcos Guilherme e por ter perdido o venezuelano Guerra para o rival Palmeiras. Apesar do desejo santista, contudo, é preciso ter pressa para concretizar a negociação.
O Guaraní detém 50% dos direitos econômicos de Camacho e deseja adquirir os 50% restantes, justamente para aumentar o valor da multa de saída. O empresário do jogador, ciente do desejo de seu cliente em atuar na Vila Belmiro, segura a porcentagem para não inflacionar o valor a ser pago pelo Santos e espera definir a situação até a primeira semana de janeiro.
Em férias, Camacho é desejo antigo do Peixe, que já negociou no início deste ano com o meia canhoto. Para não perder tempo de preparação na pré-temporada, o meia e seu empresário esperam velocidade na definição, seja por uma transferência ou pela permanência no Guaraní.
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