Juntos, Basso, Dodô e Jean Lucas custaram cerca de R$ 46 milhões ao Santos (Fotos: Raul Baretta/Santos FC)
O Santos terminou o período de mercado no último semestre com nove reforços. No balanço, entre julho e setembro, o Peixe anunciou as contratações de: Dodô, Jean Lucas, Julio Furch, João Basso, Nonato, Tomás Rincón, Júnior Caiçara, Maxi Silvera e Alfredo Morelos.
No total, o clube alvinegro gastou cerca de R$ 47 milhões. Como a maioria dos atletas foram adquiridos sem custos, o investimento corresponde a quatro jogadores: João Basso, Dodô, Jean Lucas e Nonato.
O quarteto, além do centroavante Julio Furch, foram comprados pelo Santos enquanto a janela de transferências estava aberta. O atacante, no entanto, foi liberado pelo Atlas, do México, por conta dos serviços prestados. Ele revelou à diretoria do clube mexicano o desejo em vestir a camisa santista.
MOVIMENTAÇÕES DURANTE A JANELA
Jean foi o ativo que custou mais caro ao Peixe: 6 milhões de euros (R$ 31,2 mi, na cotação atual). O acerto foi para o pagamento ser parcelado ao Monaco, da França, que detinha os direitos econômicos do meio-campista.
O mesmo modelo foi usado na contratação do zagueiro João Basso, com as prestações terminando no ano que vem. No total, a diretoria santista firmou o compromisso de pagar 2,5 milhões de euros (R$ 13 milhões) ao Arouca, clube de Portugal.
Primeiro reforço do segundo semestre no Santos, o lateral-esquerdo Dodô foi liberado pelo Atlético-MG após o Peixe se comprometer a pagar R$ 600 mil em parcelas até o fim do ano. O jogador tinha contrato com o Galo até o fim da temporada e não teria o vínculo renovado.
Já Nonato foi emprestado pelo Ludogorets, da Bulgária, durante um ano. Ainda assim, o Time do Rei teve que pagar uma compensação financeira de 200 mil euros (R$ 1 milhão) para efetivar o negócio.
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Os cinco primeiros reforços foram contratados com a aprovação do ex-responsáveis pelo futebol santista: o técnico Paulo Turra e o coordenador esportivo Paulo Roberto Falcão. No caso de Nonato, por exemplo, o acerto foi feito pela dupla, mas a chegada do atleta já foi com novos responsáveis pelo departamento: o técnico Diego Aguirre e o coordenador Alexandre Gallo. Aguirre também já foi dispensado do cargo.
ATLETAS SEM CUSTOS
Mesmo após o período de mercado encerrado no Brasil, o Alvinegro Praiano fez valer a possibilidade de registrar atletas livres de contrato até a última sexta-feira (15), período limite para a inscrição de jogadores no futebol nacional. Foi assim que trouxe Tomás Rincón, Júnior Caiçara, Maxi Silvera e Alfredo Morelos sem custos.
Do grupo, os maiores contratos são de Rincón e Morelos. O primeiro acertou até o fim de 2024, enquanto o segundo até o meio de 2025. Caiçara e Silvera, que foram solicitações de Diego Aguirre, assinaram vínculos até dezembro deste ano.
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NEGOCIAÇÕES FRUSTRADAS
Mesmo tendo feito nove contratações no segundo semestre, o Santos teve algumas situações frustradas. A equipe tentou a contratação de atletas como Júnior Alonso, Bruno Henrique, Ernani, Rodrigo Zalazar, François Kamano, Eden Hazard e Roberto Pereyra.
A negociação com o último foi a mais emblemática, já que duas diretorias diferentes do clube alvinegro tentaram desde o início do segundo semestre até o limite para as negociações a aquisição do jogador, que estava livre após, inicialmente, decidir não renovar com a Udinese, da Itália.
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Desde o início o jogador deixou bem claro o interesse em permanecer na Europa. E mesmo com o Peixe oferecendo a melhor proposta financeira do que outros clubes interessados, como Botafogo, Palmeiras, Besiktas (TUR) e Sampdoria (ITA), o atleta argentino se recusou a fechar com o clube alvinegro. Nem mesmo uma viagem de Alexandre Gallo até a Itália convenceu o jogador, que acabou voltando atrás e acertando o retorno à Udinese.
Além disso, o Santos chegou a firmar acordo com o costa-riquenho Juan Pablo Vargas, que estava no Millonarios, da Colômbia, mas o atleta foi reprovado nos testes físicos, já no Brasil.
