John e Luiz Felipe vencem desconfiança e se firmam no Santos

Goleiro e zagueiro eram reservas quando Fernando Diniz chegou, e receberam críticas quando mandaram Kaiky e João Paulo para o banco de reservas

imagem cameraJohn se firmou como titular do Peixe com Fernando Diniz (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 20/06/2021
22:31
Atualizado em 21/06/2021
12:11
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Quando o treinador Fernando Diniz assumiu o Santos, o jovem zagueiro Kaiky e o goleiro João Paulo eram titulares da equipe. Com o tempo, o técnico decidiu dar uma oportunidade para dois jogadores que eram alvo de desconfiança por parte da torcida Alvinegra: John e Luiz Felipe.

Ambos entraram como titulares na partida contra o Cianorte, pela terceira fase da Copa do Brasil, embalaram com boas atuações e ganharam a vaga de forma definitiva.

Após o clássico contra o São Paulo, em que ambos tiveram atuações seguras, especialmente John, que deixou o campo machucado e como herói, Diniz foi só elogios.

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- O Luiz Felipe eu já conhecia, trabalhei com ele no Paraná Clube. Vivia um momento aqui de um certo descrédito, mas é um jogador que desde a minha chegada se entregou de uma maneira exemplar. Foi crescendo, quando teve a oportunidade de jogar, correspondeu e está correspondendo. Tem um caminho de evolução pela frente, assim como os outros. Todo mundo está trabalhando muito no Santos, todos os jogadores. Então, a tendência individual de todo mundo é melhorar - comentou Diniz.

Já em relação ao goleiro John, que passou os minutos finais lesionado, após trombar com a defesa do Santos e o ataque são paulino, o tom foi de agradecimento.

- O papo com o John foi de parabenizar pela atuação, pela força de vontade, pelo momento que está vivendo e conseguiu construir. Eu não banquei. Eu banquei o John e banco o João Paulo, o Vladimir. Banco todos eles. Neste momento, achei que deve jogar o John. Se o João Paulo tivesse que jogar teria minha total confiança e o Vladimir também. Todos eles são bancados por mim -  comentou Fernando Diniz.

A defesa do Santos levou apenas dois gols nos últimos seis jogos, mas o treinador fez questão de valorizar o time como um todo para esses números.

- O sistema defensivo não é zaga e goleiro. Só aconteceu isso porque, no final do jogo, estavam os dez se dedicando na marcação. É um trabalho coletivo. O sistema defensivo do Santos são os onze jogadores, então os onze estão de parabéns - concluiu.

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