O lateral-esquerdo Moraes, atualmente no Juventude e que disputou a temporada 2021 no Santos, entrou na justiça contra o clube da Baixada alegando o não pagamento de um exame médico na época em que passou pela Vila. Segundo ele, seu nome está no Serasa por conta disso.
- O atleta foi surpreendido em maio de 2022, um ano depois, com uma ligação alegando cobrança e que o seu nome estava constando no Serasa. Diante disso, o staff do atleta procurou o Santos, que alegou que não poderia pagar, pois o balancete de 2021 já tinha sido finalizado - escreveu a assessoria do jogador em nota oficial.
O Alvinegro, porém, entende que algumas afirmações do jogador estão equivocadas. Segundo nota divulgada, uma falha de comunicação acabou impedindo o pagamento dos valores. O Santos ainda esclareceu que providenciou o pagamento.
- O que houve foi uma falha de comunicação do hospital com o Departamento Médico do Clube da época, que impediu a quitação do débito, porque a nota fiscal foi emitida em nome do atleta e não do clube, como de praxe. Agora, a partir da ciência formal, o Santos FC prontamente providenciou o depósito judicial do valor relativo aos exames médicos, sendo que o juiz já determinou a baixa no Serasa e agora aguarda a decisão da Justiça. O Santos FC ressalta que não existe nenhum débito perante o atleta ou o hospital que realizou os exames médicos - disse o Santos, em nota.
Moraes chegou ao Santos após se destacar no Mirassol, pelo Paulistão. Com a camisa santista, disputou apenas 15 jogos, com pouco destaque. Em algumas oportunidades, chegou a ser titular com Fernando Diniz, mas acabou perdendo espaço com Fábio Carille e entrou em alguns momentos na segunda etapa.
Confira a nota completa do Santos
- Sobre o caso do jogador Moraes, o Santos FC esclarece que algumas informações divulgadas são equivocadas. Advogados do Clube compareceram às audiências e responderam às alegações do reclamante.
O que houve foi uma falha de comunicação do hospital com o Departamento Médico do Clube da época, que impediu a quitação do débito, porque a nota fiscal foi emitida em nome do atleta e não do Clube, como de praxe. Agora, a partir da ciência formal, o Santos FC prontamente providenciou o depósito judicial do valor relativo aos exames médicos, sendo que o juiz já determinou a baixa no Serasa e agora aguarda a decisão da Justiça.
O Santos FC ressalta que não existe nenhum débito perante o atleta ou o hospital que realizou os exames médicos.
Por fim, o Clube possui normas internas que impedem a realização de pagamentos a prestadores de serviços (hospital) em desconformidade com as regras de compliance".
Confira a nota completa do jogador
- Em função da contratação do lateral pelo Santos em 2021, o clube agendou juntamente com o Departamento de Futebol e Médico todos os exames admissionais de Moraes no Hospital Sírio Libanês no mês de maio do ano passado, como é de praxe em todas as contratações de atletas no futebol.
Moraes realizou todos os exames acompanhando de um médico do clube e teve a sua contratação oficializada pelo Santos. O Hospital Sirio LIbanês afirmou ao staff do atleta que entrou em contato com o clube durante todos os meses de 2021 e a dívida dos exames não foi paga ou reconhecida pelo clube, o que demonstra estranheza já que foi a própria instituição que marcou.
O atleta foi surpreendido em maio de 2022, um ano depois, com uma ligação alegando cobrança e que o seu nome estava constando no Serasa. Diante disso, o staff do atleta procurou o Santos, que alegou que não poderia pagar, pois o balancete de 2021 já tinha sido finalizado.
Responsáveis financeiros do clube pediram ao atleta para que pagasse a dívida e depois fosse reembolsado disso. Diante desse pedido, os advogados de Moraes entendem que não cabe ao atleta pagar exame admissional que foi agendado e acompanhado pelo clube para a contratação
Diante de todas essas negativas e dificuldade de resolução do problema, o staff do atleta entrou com processo contra o clube para que resolvesse a situação, já que a imagem e a vida financeira de Moraes está sendo totalmente prejudicada por conta deste problema.
O clube não compareceu a nenhuma audiência e somente fez alegações infundadas de que não sabia do que se tratava o tema e que o atleta não procurou, diferente dos contatos feitos com o clube durante todos os últimos meses que podem ser comprovadas por trocas de e-mail e conversas em aplicativos de mensagens.
A sentença do caso está marcada para dia 3 de novembro. Reiteramos o direito do atleta para que o problema seja resolvido e esclarecido da forma correta como deveria ter sido feita desde o início do caso.