Lisca exalta posse de bola, mas lamenta Santos “pouco agressivo”

Treinador, que sofreu primeira derrota no comando do time, também elogiou comportamento do América-MG e "armadilha" preparada por Mancini

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Lisca comentou sobre a derrota do Santos para o América-MG por 1 a 0, fora de casa, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. O treinador valorizou a posse de bola da equipe e ressaltou as chances do time antes de sofrer o gol.

Segundo o técnico Lisca, houve uma falha na cobertura. Assim, Pedrinho conseguiu fazer a jogada e finalizar para o gol.

"Acho que foi a tônica do jogo. A gente insistindo, com a bola. Tivemos 61% de posse. Trocamos 539 passes. O América mudou sua característica. Marca individual, dá a bola e contra-ataca. Eles foram eficazes, principalmente depois do 1º gol. Até ali estava bem. Tivemos uma chance com o Braga, com o Marcos Leonardo", disse o treinador.

"Depois do gol erramos na cobertura, saltamos quando não precisava saltar. Pedrinho foi muito feliz na conclusão. O jogo ficou como o América queria. Bola para a gente, eles marcando individualmente, contra-atacando, jogando no nosso erro. Tentamos, estava difícil de entrar por dentro. Tentamos pelas beiradas, muitos cruzamentos", afirma Lisca.

O comandante santista ainda elogiou a dupla de zaga do Coelho. Para Lisca, o Santos não conseguiu ser tão agressivo para furar a marcação do time mandante.

"Maidana e o Eder conseguiram controlar bem o nosso jogo. Nas bolas paradas não fomos eficientes, não conseguimos transformar em gol, era um critério importante. Até pela maneira que o América se postou. Não conseguimos ser tão agressivos, fazer o Matheus trabalhar muito. Acho que é uma combinação das duas coisas e nós não conseguimos sair dessa armadilha. Eles ficaram perigosos até o fim, nos contra-ataques. Eles não tiveram grandes chances, só no fim do primeiro tempo e no fim do jogo" disse.

O treinador do Peixe mexeu na equipe na segunda etapa. Entraram Sandry, Ângelo, Luan, Camacho e Angulo. O técnico adversário, Vagner Mancini, também mexeu na equipe.

"O Mancini começou a botar jogadores descansados, como o Wellington, Matheuzinho, Felipe, Alê. Além de contra-atacar melhor, continuaram com um bloqueio eficiente, os extremos muito baixos. Como fizeram um gol cedo, a estratégia deles encaixou bem na decorrência do jogo. Foi uma surpresa o América jogar tão baixo e com pouca posse de bola, ao contrário de quando eu estava aqui", completa Lisca.

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