Com reunião do Conselho Deliberativo prevista para a próxima segunda-feira (28), o presidente do Egrégio explicou o procedimento seguinte, caso 2/3 dos conselheiros sejam favoráveis ao impedimento de José Carlos Peres, atual mandatário do clube.
- Se aprovado o parecer da Comissão de Inquérito e Sindicância, com possível impedimento (de Peres), teremos a obrigação de convocar uma assembleia geral em até 60 dias para associado ratificar ou não - disse Teixeira em entrevista à rádio Bandeirantes nesta sexta-feira (25).
Marcelo, que também é ex-presidente santista, criticou as dívidas criadas pela atual gestão e não poupou o vice, Orlando Rollo, absolvido do parecer da CIS, por conta do rompimento que possui com o atual Comitê Gestor.
- Presidente assumiu conhecendo os fatos, porém, de forma surpreendente, não conseguiu realizar todos os trabalhos dentro da expectativa para recolocar o Santos no devido lugar - pontuou Marcelo.
- (Rollo) Deveria exercer direito e dever de auxiliar gestão. Por incompatibilidade entre pessoas, Santos fica prejudicado - completou.
No entanto, Marcelo admite que a situação chegou ao atual ponto, por conta de uma sequência de gestões ruins.
- Dentro da realidade atual, citei fato importantíssimo. Sequência de gestões ruins em avanço patrimonial, financeiro e administrativo. E até de resultados. Se não fosse o trabalho do início do milênio - disse.
- Não é boa ou má gestão, não tem resultados positivos em avanços. Mas culpa não é só dessa gestão - acrescentou.
A atual administração do Peixe se encerrará em dezembro, com eleição prevista para a primeira quinzena do mesmo mês. Embora tenha o direito de tentar a reeleição, Peres não deverá exercer.