O atacante Marinho, eleito Rei da América pela Conmebol, mesmo após ter perdido o título da Libertadores para o Palmeiras, pode terminar a temporada 2020 com mais um prêmio individual: o de principal artilheiro do Campeonato Brasileiro.
Para isso, no entanto, o camisa 11 do Peixe terá dois desafios para superar. O primeiro deles é o de se recuperar a tempo para estar em campo no próximo compromisso do Santos, sábado que vem, às 19 horas, diante do Coritiba, na Vila Belmiro.
O atacante saiu da final da Libertadores sentindo dores, perdeu os jogos contra Grêmio e Atlético-GO e, segundo o técnico Cuca, ainda é dúvida para o compromisso da 36ª rodada do Brasileirão, no próximo fim de semana.
O segundo desafio é superar um ex-Menino da Vila que vive fase iluminada: Claudinho. O camisa 10 do Bragantino respirou ares da Baixada entre 2003 e 2015, passando por praticamente todas as categorias de base.
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Quando chegou a hora de mostrar seu valor, no entanto, acabou não conseguindo repetir o desempenho e trocou a Vila Belmiro pelo Corinthians, antes de ir para o Red Bull Bragantino e, finalmente, deslanchar.
Claudinho é artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro, com 17 gols, um a mais do que o santista Marinho e também um à frente de Thiago Galhardo. O jogador do Internacional, aliás, chegou a ser considerado carta fora do baralho, mas a negociação com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, melou, e ele continua na disputa. Atrás deles, o são-paulino Luciano, com 14, corre por fora, com alguma esperança de assumir a artilharia.
Caso não jogue contra o Coritiba, Marinho ainda terá pela frente o clássico contra o Corinthians, na Vila, e os jogos contra Fluminense, também em casa, e Bahia, em Salvador, para tentar ultrapassar Claudinho. O meia do Red Bull Bragantino, por sua vez, terá como três últimos rivais Sport, Goiás e Grêmio. E aí: quem levará a “chuteira de ouro” do Brasileirão?