O time titular do Santos tem uma média de idade de 27 anos, mas o trio que ditou o ritmo do segundo colocado no Brasileirão têm mais de 30 anos. Quando não ganhavam elogios juntos, pelo menos um deles era o protagonista do Peixe na vitória ou na derrota, fosse com uma defesa de Vanderlei, um lançamento de Renato ou um gol de Ricardo Oliveira.
A começar pelo goleiro, de 32 anos. Vanderlei terminou o campeonato com o maior número de defesas: 99. Além de aparecer bem sob as traves, o camisa 1 da Vila Belmiro ganhou elogios, principalmente do técnico Dorival Júnior, por ajudar com os pés na saída de bola.
Já Renato desafiou qualquer jovem e até a preparação física. Um dos mais velhos do Brasileirão, o camisa 8 foi o único jogador que atuou em todas as 38 rodadas, mais do que qualquer goleiro da Série A, posição que é menos prejudicada pela carga excessiva de jogos.
Por fim, Ricardo Oliveira mostrou porque carrega o apelido de artilheiro. Maior goleador do Brasileiro do ano passado com 20 gols, o camisa 9 concluiu a temporada como o artilheiro do Santos no Nacional deste ano, com 11 marcados. Curiosamente, ele saiu atrás de seus companheiros de ataque, Vitor Bueno e Copete, que anotaram dez tentos cada.
O centroavante demorou dois meses para estrear no Brasileirão. Lesionado desde a final do Paulista, estreou apenas contra a Ponte Preta, na 15ª rodada, no dia 16 de julho e sofreu com dores ao longo da competição, tendo ficado fora de algumas partidas. No total, atuou em 20 jogos.
- O Ricardo Oliveira é fundamental. Foi um ponto lamentado por nós a ausência dele por um período grande do campeonato. É um jogador importantíssimo - avaliou o técnico Dorival Júnior.