O Santos iniciou na última segunda-feira sua maior maratona na temporada. Ao todo, serão 13 mil quilômetros percorridos em sete dias para três jogos fora de casa por três competições diferentes. A começar por Paysandu, em Belém, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, passando por Rio de Janeiro, no domingo, para encarar o Fluminense, encerrando em La Paz, na Bolívia, onde encara o The Strongest, - considerado adversário mais difícil do Grupo 2 da Libertadores - na outra quarta-feira.
A delegação do Peixe chegou em Belém na noite de segunda-feira e realiza um treino na terça à tarde, no CT do Curuzu, do Paysandu. O Papão retribui a gentileza do jogo de ida, em que utilizou o CT Rei Pelé para se preparar na Baixada Santista. O Alvinegro venceu os primeiros 90 minutos por 2 a 0 e se classifica com empate ou derrota por um gol de diferença.
Depois, retorna a Santos na quinta-feira à noite e realiza dois treinos: na sexta-feira à tarde e no sábado pela manhã, quando também vai ao Rio, para jogar no domingo, às 11h, no Maracanã, na estreia do Brasileirão.
Caso enfrente o Paysandu com time titular, o técnico Dorival Júnior deverá levar só reservas à capital carioca, para poupar para o confronto da Bolívia.
Já na segunda, a o elenco santista encara a viagem mais longa. Apesar de, na teoria, enfrentar os mesmos 6 mil quilômetros para ir e voltar de Belém e ir à Bolívia, o Peixe adotou uma estratégia para amenizar os danos causados pela altitude de 3.360 metros de La Paz.
Na segunda-feira, se hospedará em Santa Cruz de La Sierra, cidade boliviana que tem 416 metros de elevação, para na véspera da partida treinar no CT do Blooming. O Santos só chegará em La Paz duas horas antes da partida para tentar minimizar os efeitos da altitude nos atletas.
Dois roupeiros deverão ser levados (um a mais que o normal) para ajudar no transporte de tubos de oxigênio e preparação dos jogadores que apresentarem mais dificuldades.