O Santos ainda não tem sua vaga na Libertadores de 2016 garantida, mesmo fazendo parte do G4 a cinco rodadas do fim do Brasileirão e já ter atingido as finais da Copa do Brasil contra o Palmeiras. Apesar da falta de definições, o que atrasa o planejamento para o ano que vem, o presidente Modesto Roma Júnior vê um cenário otimista na montagem do elenco, principalmente para manter o grupo que já foi campeão paulista e tem agradado neste ano sob o comando de Dorival Júnior.
O principal argumento do presidente alvinegro se refere justamente aos primeiros meses de sua gestão, quando precisou administrar as rescisões contratuais de jogadores como Leandro Damião, Arouca, Aranha e Eugênio Mena, além de Edu Dracena, que entrou em acordo para rescindir seu vínculo em razão dos atrasos salariais. Modesto e sua diretoria já efeturaram o pagamento de dívidas do ano passado, colocaram as contas do Santos em dia com os jogadores e agora armam o planejamento de 2016. Com mais possibilidades.
- Todos aqui lembram como estava o Santos no ano passado. Os jogadores queriam ir embora do clube e foi um momento bastante complicado. Hoje eu não vejo um jogador querendo sair, mas sim preocupado em dar todo o seu esforço para poder ficar. O ambiente é gostoso, bom. Se nós conseguirmos a glória de disputar a Libertadores nós vamos manter um elenco muito bom - comentou o presidente Modesto Roma, sobre a montagem do grupo do ano que vem.
Em 2015, o Santos contratou 15 jogadores, e não investiu dinheiro em nenhum deles - Elano, um dos 15 nomes, até já saiu para atuar por três meses no futebol da Índia. Para o ano que vem, o superintendente de esportes Dagoberto Santos afirmou que há possibilidade de desembolsar recurso, especialmente em caso de vaga na Libertadores. O Santos já mostrou interesse em Kadu (Atlético-PR), Dátolo (Atlético-MG), Camacho e Léo Gamalho (Avaí) e Yago Pikachu (Paysandu), além de receber a indicação de empresários de Bruno Henrique (Goiás), Marcelo Toscano (América-MG) e Ronaldo Mendes (ABC-RN).