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Preocupação com impostos: saiba o que aconteceu na primeira reunião do novo Comitê Gestor do Santos

Reunião antecedeu encontro para abrir as contas do clube e contou com cinco dos sete gestores, além do presidente Orlando Rollo

Orlando Rollo
Orlando Rollo disse a gestores que duração do comitê pode durar de dois a 90 dias (Foto: Ivan Storti/Santos)

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A primeira reunião do novo Comitê de Gestão do Santos aconteceu na noite desta quarta-feira (30), na Vila Belmiro. O encontro iniciou por volta das 19h e durou cerca de uma hora, antecedendo o encontro com membros de comissões do Conselho Deliberativo, de torcidas uniformizadas e pré-candidatos à presidência do Peixe no próximo trimestre, a fim de abrir as contas do clube, revelando um acumulo de dívidas de R$ 320 milhões em curto, médio e longo prazo.

Paulo Alves Correia Júnior e Raphael Vita Costa não puderam comparecer. Portanto, a conversa contou, além do presidente em exercício, Orlando Rollo, com os gestores Alexandre Santos e Silva, Caio França, Eduardo Filetti, Luiz Fernando de Oliveira e Mário Badures.


NOVO ORGANOGRAMA


A reunião iniciou com a apresentação do novo organograma do Santos, readequado na terça-feira (29) por Rollo, com o auxílio do novo superintendente de esportes, Felipe Ximenes, e também Luiz Eduardo Silveira, que ajudará a gestão em questões jurídicas e administrativas.

A possibilidade de demissão em massa para colocar em prática o novo quadro do clube foi vetada, mas não foi descartada a possibilidade de desligamentos futuros, que acontecerá relativamente as avaliações de desempenho. Contudo, será necessário um estudo de eficiência em todas as áreas do clube para que número de dispensas seja maior do que o de contratados, para impedir um choque de gestão. Por sua vez, o “novo presidente” afirmou o desejo de trazer ex-jogadores para trabalhar nas categorias de base.

IMPOSTOS

O Santos aponta uma dívida de R$ 79 milhões com a Receita Federal e a Previdência Social. Desde o terceiro trimestre de 2019, o clube não paga os impostos de renda e INSS que são recolhidos de atletas e demais funcionários. São R$ 33 milhões de dívidas de IR e R$ 46 milhões previdenciários.

A situação foi vista com muita preocupação, pois configura apropriação indébita, o que pode ser muito danoso ao Peixe. No entanto, a prioridade de destinação de recursos será para estancar as dívidas com Hamburgo (ALE), Huachipato (CHI) e Atlético Nacional (COL), que configuram R$ 52 milhões, precisando ser pagas até o dia 13 de outubro para evitar novas sanções na Fifa.

O Alvinegro já está sob uma pena na entidade máxima do futebol, por conta da pendência com o clube alemão, pela contratação do zagueiro Cléber Reis, no início de 2017, ainda na gestão presidida pelo ex-presidente Modesto Roma Júnior, e pode sofrer punições ainda mais severas, com possibilidade inclusive de perda de pontos já no dia 13 de outubro, caso não quite o que deve.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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