Para apagar imagem de gringos de 2008, Vecchio mira em G4 no Santos

Última vez que Peixe teve excesso de estrangeiros, time ficou perto da zona da degola. Contra rótulo derrotista, reforço quer outra marca para nova safra estrangeira

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Para o torcedor santista o excesso de estrangeiros no elenco não traz boas lembranças. Em 2008, quando teve quatro juntos e cinco no ano todo, as palavras zona de rebaixamento eram um pesadelo na Vila Belmiro.

De Quiñonez, Mariano Trípodi, Sebastian Pinto, Cuevas e Molina, o último foi quem mais deu alegrias ao torcedor alvinegro.

Nesta temporada, o Peixe terá seis estrangeiros no total: Joel (camaronês), Vecchio, Maxi Rolón e Noguera (argentinos), Valencia e Copete (colombianos). A regra permite que apenas cinco sejam relacionados para uma partida.

Apresentado na segunda-feira, o meia Emiliano Vecchio mostrou que sabe do passado do time de estrangeiros que terminou o Brasileirão perto da zona da degola.

O que o argentino também mostrou que sabe é que o Peixe não termina o Brasileiro no G4 há oito anos e que sua missão será mudar esses dois fatores na Vila Belmiro.

– Eu sei que Santos tem gerações boas. Depois eu sei que o time já não fica no G4 há oito anos, então temos responsabilidade grande. Falei para o Copete que não chegamos a qualquer clube. Mas estamos preparados e queremos muito marcar uma história em um clube grande como é o Santos – disse o meia em entrevista ao LANCE!.

"Se o Dorival quiser me colocar cinco minutos vou dar 100%, se colocar os 90, também"

Confira o bate-bola com Emiliano Vecchio

Está pronto para jogar contra o Fluminense na quarta-feira?

Cheguei aqui há um tempo, fiz uma adaptação, conheci todo o grupo, treinei, treinei muito e estou à disposição. Se o Dorival quiser me colocar cinco minutos vou dar 100%, se colocar os 90, também.

Em 2009 você foi contratado pelo Corinthians e não jogou, foi emprestado ao Barueri. Por que acha que agora vai conseguir se adaptar?

Quando cheguei em 2009, vim sozinho, em uma cidade grande. Tudo estranho para mim. Hoje chegou com mulher e filha, em uma cidade como Santos que te acolhe bem. Não só no clube, mas na rua também. Vai ser rápido para me adaptar.

Como foi a sua passagem pela Espanha?

Fui para o Real Madrid, mas por problema de passaporte não pude ficar. Fui emprestado. Me estabilizei no Chile e pude ficar muito tempo por lá.

Você falou em G4. Já jogou a Libertadores pelo Colo-Colo, do Chile, que experiência pode dar ao elenco?

Na Libertadores não se enfrenta jogadores, são homens. A torcida... Você é visitante mesmo! Confio que o clube tem muitos jogadores de experiência também.

Você foi um pedido do Dorival Júnior. O que falou com ele?

Falou comigo algumas vezes, falamos de futebol. Disse que precisa de mim, e ele está esperando a regularização dos documentos. Vou ver como precisa de mim.

Sua fama é de ser um bom cobrador de faltas. Já busca esse posto por aqui?

Não é fácil pegar um time assim com jogadores de qualidade. Sempre treino e tento demonstrar que sou uma alternativa.

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