Um dos motivos que o presidente do Santos, José Carlos Peres, vê-se satisfeito durante a sua gestão, que encerra no fim deste ano (ele tem direito de concorrer a reeleição, mas garante não ter interesse) é o aumento nos números de ativos, atletas com potencial de mercado, neste período.
De acordo com mandatário santista, quando ele assumiu o clube tinha apenas o zagueiro Lucas Veríssimo como “jogador de vitrine” e essa expansão de nomes é benéfica ao clube que pode ter no elenco peças como refugo financeiro em momentos de necessidades.
– A grande diferença entre o Santos de 2020 e de 2018, quando eu assumo, é que lá tínhamos apenas um ativo, o Lucas Veríssimo, e hoje temos vários ativos. E isso me deixa feliz, porque em qualquer aperto ou necessidade podemos recorrer a venda de algum jogador – disse Peres em entrevista à ESPN Brasil.
Veríssimo segue alvo do futebol europeu, mas no último mês o Santos estendeu o vínculo do atleta até dezembro de 2024, concedendo também uma valorização salarial. No entanto, Peres não descarta negociá-lo, caso uma proposta dentro dos padrões esperado chegue ao clube, já que o próprio gestor considera Veríssimo com "potencial europeu”.
– Eu considero e continuo considerando um zagueiro de alta qualidade. Tem todas as exigências de um zagueiro que atua na Europa – afirmou o presidente.
Vale lembrar que durante a gestão de José Carlos Peres, alguns jogadores que já estavam na equipe foram vendidos, como Vanderlei, Bruno Henrique e, principalmente, Rodrygo, que protagonizou a negociação mais cara da história do Santos, transferindo-se ao Real Madrid por 45 milhões de euros (R$ 194 milhões na cotação da época).