O presidente José Carlos Peres conseguiu na última quinta-feira uma liminar que bloqueou o andamento de seu impeachment no Santos. Ao LANCE!, o mandatário explicou as razões para paralisá-lo.
Peres entende que não teve todos os detalhes das acusações, portanto não teve direito de sua ampla defesa. Para ele, o caso foi conduzido de forma política.
- Fiz a autodefesa acreditando em um procedimento sério e com direito de ampla defesa. Depois descobri que se tratava de um procedimento conduzido de forma absolutamente política, sem direito a produção de provas. Tive que ir no Judiciário buscar o respeito constitucional ao devido processo legal - disse.
Com a liminar, os trâmites foram paralisados na Justiça e de antemão estão proibidos os encontros para tratarem do assunto. Havia uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Santos, presidido por Marcelo Teixeira, marcada pra o próximo dia 31 para debaterem o impeachment.
São dois pedidos de impedimento que correm no Alvinegro: um encabeçado pelo conselheiro nato Esmeraldo Tarquínio e outro por Alexandre Santos e Silva. Ambos foram entregues a Marcelo Teixeira, presidente do Conselho, no mês passado, e protocolados em junho.