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Peres e Rueda vão depor sobre suspeita de fraude na eleição do Peixe

Urna dez de Santos e cinco de São Paulo foram colocadas sob suspeita após mais de 3 mil pessoas se associarem entre julho e novembro de 2016, período máximo para votar

Modesto Roma Júnior, Andres Rueda, José Carlos Peres e Nabil Khaznadar
imagem camera(Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/03/2018
18:02
Atualizado em 21/03/2018
18:23

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O presidente do Santos, José Carlos Peres, e Andres Rueda, membro do Comitê de Gestão do clube, irão depor nesta quinta-feira, no 2º Distrito Policial da cidade de Santos sobre a suspeita de fraude na eleição nas urnas dez da Baixada Santista e cinco de São Paulo. O pleito aconteceu em 9 de dezembro do ano passado e Rueda foi candidato à presidência ao lado de seu então vice, José Renato Quaresma. Peres foi eleito ao lado de Orlando Rollo. 

A suspeita recai sobre a ex-gestão do Santos, de Modesto Roma Júnior. Mais de 3 mil pessoas se associaram ao clube entre julho e novembro de 2016, prazo máximo para conseguirem votar na última eleição. À época, o clube alegou que o crescimento no número de associados não era possível de ser controlado. Após denúncia da ESPN Brasil, os candidatos à presidência entraram com um pedido de investigação no Ministério Público. 

- Minha vitória nas urnas, de forma democrática, deixou evidente que o torcedor clamava por mais transparência. Deixou evidente que o verdadeiro santista não aguentava mais ver o clube como estava. E, eleitos, estamos promovendo no clube uma grande limpeza. É claro que isso incomoda e preocupa muitas pessoas. Por isso, uma de minhas grandes missões no Santos é garantir que todos os nossos passos sejam claros, responsáveis, de conhecimento público - disse o presidente Peres, ao site oficial do Santos. 

- Será o primeiro depoimento. A expectativa é que seja apurado tudo o que foi colocado na imprensa na época, isso é fundamental para as futuras eleições - pontuou Rueda, em contato com o LANCE!.

Em nota, o Santos pondera ainda que "a apuração das urnas deixou evidente a grande diferença de votos para um candidato nas urnas em que votaram os associados que se associaram no fim do prazo cabível e, portanto, com menor tempo de contribuição. O grande número de votos destas duas urnas com relação às demais reforçou a suspeita de que nelas poderiam ter ocorrido algum tipo de fraude, como apontavam três dos quatro candidatos antes do dia 9 de dezembro". O candidato que mais recebeu votos nas urnas suspeitas foi Modesto. 

Caso fraudes sejam constatadas, as urnas fraudadas podem ser impugnadas e, assim, existirá uma nova composição do Conselho Deliberativo, que é composto proporcionalmente por membros de cada uma das chapas. 

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