Preparador de goleiros do Santos explica mudanças do jogo na altitude
Para Arzul, altitude interfere na velocidade da bola e pode ser trunfo em chutes longos
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No jogo mais importante de 2020 até aqui, o Santos encera a LDU, nesta terça-feira (24), pelo confronto de ida das oitavas de final da Conmebol Libertadores, fora de casa, e além da equipe equatoriana, o elenco santista terá como adversária a altitude de 2850 metros, da cidade de Quito.
De acordo com o preparador de goleiros santista, Arzul, a diferença entre a capital equatoriano e o Brasil, que está no nível do mar, é grande e pode fazer diferença com a bola rolando, principalmente em relação aos chutes de média e longa distância.
– A diferença é brutal entre o nível do mar para 2.800, onde nos encontramos. Quando você bate na bola, se você sai junto com ela, não consegue chegar. A preferência da adaptação é estudar o tempo de bola, para ter um bom ataque. Dá pra pegar um pouco da velocidade e ter noção do tempo de bola, que é fundamental. A velocidade varia muito, um atleta que tiver precisão, que acerta ela no gol, ela balança demais e tá ficando mais leve, e ela sendo mais leve as dificuldades aumentam cada vez mais – disse o preparador à Santos TV.
Para o duelo diante da LDU, John fará a sua terceira partida consecutiva como titular. Quarto goleiro, no início da temporada, o camisa 31 se tornou o reserva imediato de João Paulo, após a saída de Éverson ao Atlético-MG e contusão de Vladimir. Como o titular da meta santista testou positivamente para o novo coronavírus, foi vetado para viajar ao Equador. Paulo Mazotti será o reserva, tendo sido relacionado para o seu primeiro compromisso pela Libertadores.
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