Presidente do Conselho do Santos tentará reverter pedidos de renúncia de integrantes da CIS

Ao L!, Marcelo Teixeira disse que a gravação da reunião online realizada nesta terça-feira será analisada para identificar ofensas a membros da Comissão de Inquérito e Sindicância

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O presidente do Conselho Deliberativo do Santos, Marcelo Teixeira, acredita que pode reverter a decisão dos membros da Comissão de Inquérito e Sindicância que pediram demissão dos seus cargos após a reunião virtual realizada na última terça-feira.

Tanto o então presidente da CIS, José Geraldo Gomes Barbosa, quanto o relator da comissão, José Rubens Passos, desligaram-se dos seus postos alegando serem vítimas de ofensas pessoais emitidas por conselheiros durante o encontro online.

Ao L!, Marcelo Teixeira afirmou que conversará com Geraldo e Rubens na tentativa de convencê-los a permanecerem na Comissão de Inquérito e Sindicância. O líder do Conselho também disse que a gravação da videoconferência seria analisada e medidas estatutárias tomadas quanto as ofensas alegadas.

– Vamos dialogar com os atuais membros para a permanência. Não admitimos desrespeito. Analisaremos a gravação da reunião e adotaremos providências estatuárias – relatou à reportagem.

Decisão

Em contato com o LANCE!, José Geraldo rechaçou a possibilidade de rever o seu posicionamento.

– Essa hipótese está fora dos meus planos – pontuou.

Rubens Passos, por sua vez, relatou estar desgastado com os ataques que, segundo ele, acontece há tempos.

– Isso não é uma coisa que aconteceu agora. É uma coisa recorrente. Esse ano tá pior porque existe uma pressão política por causa da eleição que vai acontecer no fim do no. Então, tudo isso corrobora para que as pessoas fiquem mais agressivas. E eu não estou disposta a aceitar agressão – salientou.

Caso a renúncia se confirme, a presidência do Conselho Deliberativo terá que marcar uma reunião com os membros da CIS que permanecem no cargo. A decisão dos novos integrantes para compor a comissão é da Mesa Diretora, homologada em plenário. O Estatuto não prevê prazo mínimo para o processo acontecer, mas a ideia é que ele ocorra rapidamente para dar celeridade aos processos em andamento.

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