Apesar de não ter conseguido vender Geuvânio por mais de 11 milhões de euros (R$ 48 milhões), o Santos respira mais aliviado com o dinheiro que chegou aos cofres da Vila Belmiro.
Com direito a R$ 17 milhões (35% dos direitos econômicos do jogador) o clube ainda vai ficar com mais 35% (R$ 34 milhões no total), pois está em litígio na Justiça com a Doyen Sports, fundo investidor que detém outros 35% do atleta.
Sendo assim, a ideia da diretoria alvinegra é investir parte deste dinheiro para comprar novos jogadores, principalmente um zagueiro, já que até então suas únicas contratações para a temporada (os atacantes Paulinho e Joel), chegaram à Baixada Santista emprestados.
Como ainda aguarda uma resposta oficial do ídolo e atacante Robinho, a ideia é investir e rápido na compra de um zagueiro, como tentou fazer com Renato Chaves, que acabou indo para o Fluminense.
A pressa por um defensor se deve ao fato dos diversos fracassos nas tratativas por um beque.
O Peixe tentou Gum, do Fluminense, Thiago Heleno, que foi para o Atlético-PR, Vilson, agora no rival Corinthians, Victor Ramos, sem clube, mas nenhum deles entrou em um acordo breve.
Segundo dirigentes santistas, dos R$ 17 milhões referentes aos 35% de Geuvânio (vendido para o Tianjin Quanjian da China), o Alvinegro deve gastar menos da metade (R$ 8,5 milhões) para reforçar seu elenco, necessidade da equipe, segundo Dorival Júnior.
Mesmo com dinheiro em caixa, o torcedor do Peixe não se empolga mais com novos nomes. Para a nação santista, é ver para crer em novos jogadores na Vila Belmiro.