Depois de vender Geuvânio para o futebol chinês e perder Robinho para o Atlético-MG, o Santos ainda não desistiu de um reforço de peso para o ataque e sondou durante a semana passada a dupla são-paulina formada por Alan Kardec e Michel Bastos.
Entretanto, engana-se quem pensa que o Peixe pretende desembolsar dinheiro do próprio bolso após vender sua parte dos direitos econômicos de Geuvânio para o Tianjin Quanjian (CNH) por R$ 17 milhões. Da mesma forma que aconteceu na negociação com Robinho, o Alvinegro está respaldado no mercado por um parceiro.
Segundo dirigentes ouvidos pela reportagem, o mesmo empresário que estava disposto a bancar R$ 400 mil mensais ao Rei do Drible, em troca da exploração de sua imagem, está determinado a investir em jogadores que possam dar um retorno em uma venda futura, desde que a negociação seja conduzida de forma que não infrinja as novas regras da Fifa, que proíbe que terceiros sejam donos de direitos de atletas.
Sendo assim, a negociação teria que funcionar como uma espécie de empréstimo de dinheiro. Vale lembrar que a volta de Robinho ao Peixe não aconteceu porque o camisa 7 não aceitou as condições deste parceiro comercial, ainda com identidade mantida em sigilo.
Mesmo com o apoio de um parceiro, o Santos toma como exemplo os recentes fracassos nas negociações por um zagueiro e não pretende demorar para agir no mercado.