O Santos, enfim, anunciou a chegada de seu técnico para a temporada. Trata-se de Fabián Bustos, que estava no Barcelona de Guayaquil. O treinador chega com a missão de evoluir o futebol do Peixe após a saída de Fábio Carille.
Quando começou a ser cogitado no Peixe, uma avalanche de torcedores começaram a “discutir” sobre a contratação. Várias informações desencontradas sobre futebol defensivo, base e títulos. Afinal, como é o dia a dia de Fabián Bustos como técnico?
Para falar com propriedade, o DIÁRIO DO PEIXE entrou em contato com Luis Zapata, comentarista no canal Digital News EC, do Equador, para tirar dúvidas sobre o trabalho do treinador no futebol Equatoriano.
Bustos é defensivo?
“Falam que ele é defensivo, mas não foi isso que ele mostrou no Barcelona, o que observei é que ele gosta de analisar bem o rival e propor jogo no momento adequado. É um treinador muito inteligente. Desde que chegou ao Barcelona, sempre usou um 4-2-3-1”.
Escolhe 11 titulares ou uma equipe para cada jogo?
“Depende dos torneios que ele tem de encarar... Na última temporada, ele manteve a mesma base com os 11 jogadores, e chegou na semifinal da Libertadores, mas rodou o time no campeonato local”.
Base ou reforços?
“Ele é muito claro com todos os jogadores, a mensagem é captada por todos, e gosta principalmente de dar indicações. Ele vive as partidas com muita intensidade”.
O que ele mudou no futebol Equatoriano?
“Ele abriu deu ao futebol equatoriano atributos muito bons, porque acabou sendo campeão com um time que não é da província de Guayas. Deu o primeiro título ao Delfin, não entrou em torneios da Copa Libertadores, nesse mesmo ano jogou a final da Copa do Equador contra o mesmo rival e perdeu nos pênaltis, algo inusitado”.
“Em 2020 foi um ano desastroso devido à questão da pandemia, mas ele participou da primeira fase da Copa Libertadores, onde deu muito crédito ao Barcelona economicamente para seus cofres, cerca de 12 milhões com toda a campanha”.