Homem ou máquina? Era a dúvida que pairava sobre o policial Alex Murphy, no filme Robocop, filmado pela primeira vez em 1987, nos Estados Unidos.
Enquanto no filme a palavra máquina era uma preocupação, já que transformava um ser humano, para o novo reforço do Santos para o Brasileiro é quase um elogio.
Jonathan Copete tem dois gols e três assistências em dois jogos. E o mais impressionante foi como suas entradas mudaram o Peixe contra Grêmio e Chapecoense.
Suas boas atuações já fazem o técnico Dorival Júnior ter dúvidas sobre a escalação do Alvinegro. E sem Ricardo Oliveira, o posto de artilheiro pode ficar disponível para o colombiano de 28 anos, mas não é isso que ele quer no momento.
– Fiz os gols, mas não sou artilheiro, goleador. Jogo em várias posições e gosto de ajudar na defesa e no ataque também, sou coletivo. Essa função (de artilheiro) deixamos para outros jogadores que têm essa característica – disse Copete, que no ano passado anotou 14 gols pelo Atlético Nacional (COL), em entrevista exclusiva ao LANCE!.
De olho no time titular, o camisa 36 pode herdar a vaga de Gabigol enquanto o garoto estiver na Seleção Brasileira disputando a Olimpíada. No entanto, pode ser que ele seja titular já contra o Palmeiras, no dia 12, no Allianz Parque.
– Estou trabalhando bem, fazendo as coisas da melhor maneira, esperamos estar na equipe titular e ter essa responsabilidade para corresponder como a comissão e todos esperam – completou o jogador.
Causando euforia na torcida e correspondendo às expectativas, Copete deixa mais dúvidas.
Afinal, homem ou máquina?
Confira o bate-bola com Copete.
No domingo, a torcida gritou seu nome antes de você entrar em campo. Essa reação te surpreende?
Agradeço pela atenção, não esperava esse recebimento tão caloroso. Foi muito gratificante para mim. Quero dar meu máximo por esses torcedores também e pelos meus companheiros.
Você mostrou ser um jogador rápido pelos lados. Isso pode fazer você se entrosar mais rápido?
Estou acostumado a jogar com velocidade, sou rápido, sabia que seria fácil se adaptar, o Santos é um time interessante. Posso jogar em várias posições no ataque. Isso vai ser importante para nós.
Vê semelhança entre o estilo do Santos e do Atlético Nacional?
Vejo, o Santos é um time rápido também e de toque de bola, me sinto tranquilo para fazer um bom trabalho.
O Valencia, que também é colombiano, é com quem você mais conversou desde que chegou?
Sim, tenho a possibilidade de ter aqui um compatriota para me mostrar a cidade e facilitar minha estadia.