O Conselho Deliberativo do Santos se reuniu na noite desta segunda-feira (8) para, entre outras coisas, aprovar o novo organograma do clube. O encontro, no entanto, ficou marcado pela explanação da situação financeira do clube pelo presidente Andrés Rueda, que deixou os conselheiros em estado de alerta.
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De acordo com Rueda, o Santos teve de pagar mais de R$ 7 milhões de impostos atrasados apenas neste início de 2021. Pouco mais de R$ 3 milhões eram de parcelas atrasadas do Profut, que poderiam gerar a exclusão do Peixe do programa de refinanciamento de dívidas dos clubes com a União.
Na apresentação, Rueda deixou claro que o clube deve demorar a resolver os problemas financeiros, que a situação pode se agravar com punições nos casos Barcelona-Gabigol e Cueva e destacou mais uma vez a necessidade de redução de despesas. Ao LANCE!/DIÁRIO DO PEIXE, ele afirmou que precisava cortar em cerca de 30% a folha salarial do clube.
O presidente também explicou o bloqueio das cotas de TV pelo não pagamento da última parcela do acordo com a Doyen, que o prazo para cobrar judicialmente o Barcelona pela não realização do segundo amistoso previsto na venda de Neymar expirou e destacou a necessidade de vender outros jogadores nesta temporada para melhorar o fluxo de caixa do Santos.