Rueda culpa erro da Umbro por escassez de material do Santos

Presidente afirma que empresa perdeu quase toda a produção inicial por erro no escudo

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A reunião do Conselho Deliberativo do Santos na última terça-feira (28) contou com polêmicas no tópico assuntos gerais, com a participação do presidente Andres Rueda. Questionado sobre a falta de peças nas lojas do Santos, o cartola revelou que a Umbro, empresa de material esportivo do clube até 2024, teve problemas com o uniforme do Peixe na temporada passada.

- Deixa eu recapitular. Quando você faz uma cotação, uma busca de empresas que possam fornecer material esportivo para o clube, qual a regra? Você licencia a empresa. Eu vou deixar você usar o símbolo do Santos. O que você me dá em contrapartida? Eu vou te dar mil camisas, 20 reais por cada camisa que você vender, por cada unidade. Pô, legal. Eu vou te antecipar 100 mil camisas para o time de futebol e depois eu desconto do dinheiro que tenho que te dar. E o terceiro ponto. Antigamente, essas empresas davam luvas, grana alta para o clube, eles tinham interesse em por lá, como se fosse propagando. Hoje não existe mais isso, ninguém paga mais nada. E, um dos motivos de estar com atual fornecedor, é que rendeu um bom dinheiro -, explicou o dirigente.

- Agora, distribuição, loja, são eles que fazem. O Santos não tem gerência nenhuma de dizer que faltou camisa aqui ou lá. Uma coisa que não ficou clara e talvez tenha sido erro meu, é deixar bem claro o que aconteceu com a produção de Umbro 2021. Eles erraram pela segunda vez a impressão feita de um jeito estranho o nosso símbolo. A bola ficou para um lado, ficou para o outro. Ficou errado. Ficou quase a totalidade da produção inicial. Peças de montão. Aí, convocaram uma reunião e falaram que aconteceu isso. Eles falaram que estavam imaginando comercializar mesmo assim, aí quem reclamar a gente trocaria. Eu falei, pô, você está de brincadeira, né? Primeiro que os caras são burros. Vai perguntar isso para o presidente? Eu falei de jeito maneira. Eu falei ‘vocês vão refazer tudo isso e o máximo que eu aceito é, depois de vender a linha regular, fazerem um outlet com camisas com defeito por R$ 70 reais’. E isso foi o combinado. Esse negócio de material é um saco. Você para tomar um medida é 6 meses antes porque vem de fora - revelou Rueda.

A expectativa neste ano, como adiantada pelo LANCE!/DIÁRIO DO PEIXE, é que o clube passe a ter lojas físicas em São Paulo e na Baixada Santista, além de uma itinerante. Rueda ressaltou a parceria com o Grupo Inter, que terceirizará o serviço.

“Esse negócio de material, tem que ser seis meses. Isso bagunçou a produção a umbro. O fato de não ter não depende da gente. Eu falo: essa loja é nossa. Não, ela é terceirizada. Nós não temos lojas. Quando falamos que vamos abrir, eu aviso. É terceirizada. Em São Paulo aprovaram uma senhora loja, aqui vai ser três. Mas não são lojas do Santos. São terceirizadas”, afirmou o presidente.

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