Auxiliar de Sampaoli cita ausência de um 9 para justificar empate do Peixe

Alvinegro praiano dominou primeiro tempo, mas não conseguiu traduzir chances em gols. Com técnico suspenso, Jorge Desio foi quem comandou a equipe na partida 

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Em duelo de um time melhor em cada etapa, o Santos não saiu do zero com o Atlético-MG, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta, no Independência. O Peixe dominou as ações ofensivas da partida nos 45 minutos iniciais, mas deixou o Galo encontrar espaços e levar perigo na etapa final. Após a partida, Jorge Desio, que comandou o Santos na ausência do suspenso Sampaoli, lamentou a falta de um "camisa 9" para transformar o domínio inicial em gols: 

- No primeiro tempo, pudemos manifestar o que viemos buscar. Tivemos o controle no primeiro tempo, mas faltou na área (camisa 9). Eles tiveram mais a bola no segundo tempo, e nós terminamos nos defendendo bem. 

O comandante da equipe paulista nesta quarta-feira, no melhor estilo Sampaoli, falou sobre a reprodução em campo dos movimentos treinados na Baixada Santista, e voltou a dar méritos ao rival pelos piores momentos do Alvinegro praiano no jogo. 

- Fizemos a proposta que treinamos. Foi o que tentamos fazer durante o jogo. Às vezes, não podemos fazer porque o rival nos impediu essas nossas intenções - disse Desio, que ainda julgou o empate em Belo Horizonte: 

- Não é um mau resultado. Sempre saímos querendo a vitória, mas sendo visitantes não é mau. Me pareceu justo o resultado. Nosso trabalho é fazer o melhor possível para a partida para poder ganharmos e avançarmos. O importante é chegar o melhor possível e manifestar a nossa proposta em qualquer estádio – finalizou o auxiliar.

O confronto de volta será no dia 6 de junho, no Pacaembu, às 20h. O time que ganhar garante vaga nas quartas. Qualquer empate levará a decisão para os pênaltis.

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