O Santos não está preocupado com o imbróglio — público e judicial — entre Palmeiras e WTorre, empresa responsável pela administração do Allianz Parque e pela reforma da Vila Belmiro. O clube do litoral paulista mantém boa relação e contatos frequentes com a corporação e deu novos passos pela construção da arena alvinegra.
Peixe e WTorre seguiram em conversas conforme o planejamento, segundo apurado pela reportagem do LANCE!. Nas últimas semanas, as partes ajustaram arestas e trocaram 'papeladas' visando atingir o objetivo de iniciar as obras no primeiro semestre de 2024.
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O modelo de negócio estabelecido para a constução da nova Vila Belmiro é semelhante ao que 'levantou' a arena palmeirense. O Peixe mantém posse do terreno e não arca com a reforma. Em contrapartida, a WTorre fica com a concessão do estádio e se torna responsável pela administração do local durante 30 anos. É estimado que a empresa do setor imobiliário gaste cerca de R$ 300 milhões com o projeto.
Recentemente, a alta cúpula da WTorre esteve reunida com dirigentes santistas. A conversa foi considerada como muito positiva e benéfica para que o projeto saia do papel.
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PALMEIRAS X WTORRE
A disputa do rival, que não afeta o planejamento do Santos, ganhou desdobramentos judiciais. O Palmeiras abriu um inquérito policial para investigar possíveis delitos da Real Arenas, empresa da WTorre que teria uma dívida de cerca de R$ 128 milhões com o clube por conta de receitas não repassadas como previsto no contrato de exploração do Allianz Parque.
O Alviverde emitiu comunicado explicando a situação e expondo a disputa que corre na esfera jurídica. A Real Arenas também se posicionou, afirmando que desconhece a abertura de Boletim de Ocorrência e repudia o "novo ataque unilateral da presidente Leila Pereira". Clique aqui e confira as duas notas na íntegra.