Leandro Damião atuou pelo Santos apenas no ano de 2014 (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)
O Santos foi condenado pela Justiça de São Paulo por litigância de má-fé, acusado de omitir um pagamento a um escritório de advocacia. Agora, o Peixe — que recorreu da decisão — foi punido e terá que indenizar o gabinete em R$ 13 milhões.
O caso iniciou em 2015, quando o Santos assinou contrato com o escritório jurídico Bonassa Bucker, que defenderia o clube no processo envolvendo o fundo de investimentos Doyen — responsável por financiar a contratação do centroavante Leandro Damião.
Santos e Doyen entraram em acordo em 2017 e, no vínculo com o Bonassa Bucker, estava prevista a cláusula 'honorários de sucesso'. Com o acordo, o Peixe deixou de pagar R$ 107,9 milhões ao fundo de investimentos, e o item contratual determinava que o escritório de advocacia teria direito a 10% desse valor, cerca de R$ 13 milhões.
O Alvinegro não realizou o pagamento, e a perícia do caso identificou que o clube adulterou o contrato entregue à justiça no processo, omitindo a cláusula. O Ministério Público analisa a situação e pode abrir um inquérito criminal contra o Santos.
A informação foi divulgada inicialmente pelo 'GE' e confirmada pelo LANCE!.
SEMANA RUIM
Esse foi mais um revés do Santos na esfera jurídica. Ainda nesta semana, veio à público que a Fifa condenou o Peixe a pagar uma multa de 1,285 milhão de dólares (cerca de R$ 6,78 milhões) ao técnico Fabián Bustos, demitido do clube em julho de 2022.
A punição da entidade máxima do futebol aconteceu pela forma com que o contrato entre as partes foi quebrado e questões de direitos de imagem. O Alvinegro recorreu junto ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
Somadas, as duas punições geram prejuízo de aproximadamente R$ 20 milhões ao Santos.
