Nem Caio Henrique, nem Lucas Zelarayán. Depois de duas negociações frustradas, o Santos segue sem um camisa 10 clássico. A janela de estrangeiros para o Brasil fechou na última segunda-feira e o desejo pelos meias não se concretizou.
Inicialmente o Peixe se empolgou com Caio. Cria da base, o jovem revelou o desejo de retornar ao Alvinegro nos últimos dias, e, consequentemente, o presidente José Carlos Peres iniciou a negociação. Porém, recuou após os valores impostos.
O Atlético insistiu em pedir 3 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões) pelo passe fixado de compra do atleta, enquanto Peres queria pagar apenas metade disso. O salário também foi um problema.
Zelarayán era a segunda opção de Peres. O mandatário vê talento no meia do time mexicano e tentava um acordo desde janeiro, mas esbarrou na diretoria mexicana, que negou a liberação do atleta. O meia tem sido utilizado com frequência pelo técnico Ricardo Ferretti.
Peres vê o camisa 10 do Santos como uma prioridade desde fevereiro. Porém, sem qualquer acerto, ele segue em busca de um atleta para reforçar o meio de campo do Santos.
- Nós precisamos de um camisa 10. Pode ser um que estamos trabalhando e está próximo, que vem lá do México (o argentino Zelarayán, do Tigres), ou pode ser um aqui do mercado nacional. O que nós não podemos ficar é sem o 10 - disse em evento da CBF, no Rio de Janeiro.
De volta ao Brasil, o presidente viajou ao México nos últimos dias para tratar de interesses do Peixe, que são mantidos em sigilo, e por aproximação com clubes da região para promover amistosos no período da Copa do Mundo, na Rússia. Zelarayán também era pauta, mas conversas não evoluíram.