Depois de algumas reuniões entre o Santos e os representantes de Léo Cittadini, a negociação pela renovação do meia esfriou. O Peixe ofereceu R$ 150 mil mensais ao jogador, mas a proposta não agradou nem a ele e nem aos agentes, que estudam propostas de outros clubes.
Não há uma nova conversa prevista. A janela de transferências abrirá no dia 1º de julho e Puebla e Querétaro, ambos do México, se interessam pelo futebol de Cittadini, que tem contrato até o final deste ano.
Um dos problemas que a diretoria encara é que os mexicanos podem oferecer um salário maior do que o do Alvinegro e poderiam fazer pré-contrato com o jogador a partir do meio do ano, sem que o Santos fature nada.
O presidente José Carlos Peres afirmou neste mês que caso o Léo se recuse a fechar o contrato de renovação, ele não irá a campo. O mandatário não quer que a negociação de Cittadini seja como a de Lucas Lima, hoje no Palmeiras. Na época, Lucas despistou sobre a permanência no Peixe e acabou indo para o Verdão após encerrar o contrato.
- Não temos novidades sobre o Léo Cittadini. Tínhamos dado prazo para resolver o problema, fizemos proposta (de renovação) muito boa. Se não quiser fechar contrato, não vai jogar. Não vamos jogar com quem tem contrato para terminar em seis meses. Não é castigo, é questão de ordem. Não pode acontecer o que aconteceu com Lucas Lima, jogando sem cabeça e foi embora. E o clube perdeu uma grana grande - disse Peres.
Em contrapartida, os agentes do meia entendem que hoje não faz mais sentido aceitar a proposta do Alvinegro sendo que a janela de transferências está perto de abrir. A ideia é estudar as propostas que vierem para definir o futuro de Cittadini.