‘Sem reservas’, Santos vive escassez no ataque e dilema para contratar

Depois de começar o ano com nove atacantes, Peixe conta com cinco e não vai ficar com dupla emprestada. Dorival reforça pedido à diretoria, que não vê necessidade em contratar

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Ofensividade é a palavra que guia o Santos de Dorival Júnior desde que o técnico assumiu o time, na metade de 2015. Por isso, atacantes sobravam na lista de relacionados, peça que daqui para frente ficará mais rara.

No começo deste ano, nove atacantes chegaram a disputar posição no Peixe, mas a concorrência e a venda de Gabigol fizeram com que o setor de ataque entrasse em fase de escassez durante o Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.

O que preocupa Dorival Júnior para o restante da temporada é a falta de jogadores para atuar pelo lado do campo, já que Rodrigão e Joel concorrem com Ricardo Oliveira.

Antes, Copete era a primeira opção para entrar no segundo tempo, mas será ele o titular a partir de agora. Paulinho, que chegou a ter oportunidades de começar jogando, não agradou e não tem nem ficado no banco. Suas ausências até nos treinamentos, segundo o clube, são consequências de dores nos joelhos.

Fato é que o treinador santista já vem pedindo a contratação de mais um atacante, mas não deverá ser atendido pela diretoria. Pelo menos não até o fim da atual temporada. 

- Procuramos jogador pelos lados do campo. Não sei se teremos, mas estamos atentos ao mercado para ter uma opção. Era um pedido antes do Gabriel ir para a Seleção. Vai ser difícil encontrar um nome que acrescente ao nosso grupo - disse o técnico recentemente, ainda antes de perder Gabigol, vendido para a Inter.

Já que não vai ficar com Paulinho e Joel em 2017, ambos emprestados por Flamengo e Cruzeiro, respectivamente, o Peixe será obrigado a contratar, no mínimo, dois ou três atacantes para a próxima temporada, principalmente se for à Libertadores, que é a principal meta do clube. Pagando contas e investindo, há uma nova obrigação.

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