Senta que lá vem história… Santistas ‘superaram’ a reserva para brilhar

Hoje imprescindíveis para o Santos, sete titulares passaram pelo banco de reservas e tiraram algum aprendizado antes de se tornarem pilares da equipe de Dorival Júnior

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Vanderlei, Daniel Guedes, Gustavo Henrique, Zeca, Thiago Maia, Marquinhos Gabriel e Gabigol. Hoje, estes são nomes importantes da escalação do Santos, mas no começo deste ano, eram "apenas" nomes do banco de reservas do Peixe no Paulistão.

Com paciência, eles esperaram a oportunidade chegar, mas antes de isso acontecer, aprenderam no período em que só viam os jogos.

Gabigol que o diga. O camisa 10 do Alvinegro, com 18 gols na temporada, atrás apenas de Ricardo Oliveira na artilharia da equipe, chegou a sonhar com chances só no segundo tempo, já que Robinho era o dono da posição. Agora, ele recebe aplausos toda vez que o serviço de som da Vila Belmiro o anuncia entre os 11.

Por mais que muitos dos jogadores tenham seus nomes garantidos na escalação de Dorival Júnior, quem está no banco sabe que pode ter uma chance e agarrá-la.

– Nosso time não tem titular ou reserva. Diziam que nós éramos desacreditados e fomos campeões. Nosso time tem que ser isso, completo. Quem sai do banco, joga e também ajuda – explica Gabigol, que já saiu do banco para entrar no lugar de Leandro Damião, de Robinho, entre outros, mas agora treina sabendo que será o titular do Peixe.

Um dos casos mais notórios de reserva que ganhou a posição recentemente é o de Marquinhos Gabriel, tido por Dorival como o maior reforço do Santos para 2016, caso a diretoria consiga definir sua permanência.

O camisa 31 substituiu o lesionado Geuvânio fazendo gols e dando passes. Mesmo depois que o camisa 11 voltou do departamento médico, só se ouve falar em Marquinhos Gabriel, que tem brilhado até nas decisões pela Copa do Brasil.

Curiosamente, este processo aconteceu em todos os setores do time. Na defesa, por exemplo, Vanderlei se recuperou da lesão do início do ano e esperou até desbancar Vladimir. Já Zeca e Daniel Guedes, nas laterais, se firmaram apenas a partir de setembro, da mesma maneira que o zagueiro Gustavo Henrique.

Já Thiago Maia, no meio de campo, viu Alison, Valencia e Lucas Otávio terem suas chances primeiro. Depois que chegou a hora dele, Dorival Júnior nunca mais o tirou do time.

Mesmo com lesões, suspensões e até com a disputa saudável, o Santos vai mostrando, a cinco rodadas do fim do Brasileirão, que tem elenco para brigar por G4 e título na Copa do Brasil. Críticas? Estas não estão abalando ninguém na Vila Belmiro, nem mesmo no banco de reservas...

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