O Santos trabalha com a possibilidade de ter as aprovações para o projeto da nova Arena em parceria com a WTorre até o dia 17 de dezembro deste ano. Nas últimas semanas, representantes da empresa e do clube alinharam os últimos detalhes da readequação do projeto. A principal delas é que apenas as cadeiras serão cobertas. O gramado será descoberto.
Na próxima semana, entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro, acontecerá a reunião para a votação no Conselho Deliberativo. Caso o projeto seja aprovado no colegiado, o clube trabalha com a data de 17 de dezembro para a votação dos sócios em uma assembleia geral.
- Os últimos retoques estão sendo dados. Isso tem de ser levado ao Conselho da WTorre e ao nosso. As premissas são essas mesmo. Em torno de R$ 350, R$ 400 milhões, para 30 mil pessoas e o tempo de concessão de 30 anos - afirmou o presidente Andres Rueda, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO PEIXE.
Em caso de aprovação do Conselho e dos sócios, a WTorre partirá para a captação dos recursos. Para viabilizar a obra, também será feita a venda antecipada de 5 mil cadeiras e camarotes premium para geração de receitas. O Santos não colocaria dinheiro na construção. A expectativa é que o custo operacional anual gire em torno de R$ 8 milhões. Depois de todas as aprovações, o prazo para a construção da Arena é de 24 meses.
A expectativa é que, com aprovação, as obras comecem no segundo semestre de 2023. O Peixe, inclusive, já trabalha com a opção do estádio do Canindé para os próximos anos.
- Acho que seria no segundo semestre. Tem a fase de captação do dinheiro, venda de cadeiras cativas e tem um ponto que eu não abro mão. Não deixo tirar um tijolo enquanto todo o dinheiro da obra não estiver depositado e com seguro de continuidade. Não vou ser irresponsável de começar e depois não ter dinheiro para terminar -, afirmou Andres Rueda.