Em sua apresentação, Yeferson Soteldo disse ser um privilegiado por poder vestir a camisa do Santos. De fato, o venezuelano entrará, aos poucos, em um seleto grupo de alvinegros: apenas três estrangeiros usaram a camisa 10 antes dele. Yeferson herdou o número vago desde a saída de Gabriel, hoje no Flamengo. Soteldo foi um pedido do técnico Jorge Sampaoli e chega para brigar por uma vaga no time titular.
Promissor, o garoto tem a possibilidade de jogar em todas as posições mais avançadas e ainda pode atuar como meia. Por isso, o presente dado pelo Santos: o número de Pelé. Mauricio Molina, da Colômbia, Walter Montillo, da Argentina, e Dejan Petkovic, da Sérvia, são seus antecessores com a mágica camisa.
O levantamento do LANCE! foi feito em parceria com o Arcevo Histórico do Santos. O Peixe teve meias estrangeiros antes de 1948, mas não tem registro de suas respectivas numerações porque as mesmas não eram usadas à época.
Dejan Petkovic
Sérvio, Petkovic, hoje com 46 anos e aposentado, foi contratado pelo Santos para reforçar a equipe no Campeonato Brasileiro de 2007, o único ano, inclusive, que esteve no clube de Vila Belmiro. Grande fã do futebol de Pelé, logo em sua apresentação deixou claro o desejo de ficar com o lendário número e não abriu mão de concretizar o sonho em seus 21 jogos com a camisa alvinegra.
Mauricio Molina
O colombiano de 38 anos ficou no Santos entre 2008 e 2009. Atuou com a camisa 10, mas nunca se firmou como titular incontestável da equipe. Mesmo assim, conhecido por sua raça e apelidado de Mao Molina, ganhou a torcida ao ajudar o Santos na Libertadores de 2008. Uma imagem sua com um sangramento no nariz ficou marcada no imaginário dos torcedores: "o Deus que sangra", muitos brincaram.
Walter Montillo
Contratado em 2013, logo em sua primeira entrevista à Santos TV o argentino de 34 anos admitiu o peso que era jogar com a camisa 10 de Pelé. Disputou 52 jogos com a camisa alvinegra e não ganhou títulos.