Unidos pelo Santos, Rollo e o seu ‘vice’ possuem mais de 20 anos de amizade

Presidente em exercício do Peixe foi quem conveceu o seu 'braço-direito' Mário Badures a se associar ao clube. Hoje, a dupla está na linha de frente da gestão santista

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Embora não tenha instituído oficialmente um vice-presidente, Orlando Rollo, que comanda o Santos desde o afastamento do titular da função, José Carlos Peres, alvo de um processo de impeachment por irregularidades administrativas, vê no advogado Mário Badures o seu “braço direito” no que chama de “gestão de transição”.

O motivo para tal confiança vai além do Comitê Gestor, onde, além de Badures, mais seis nomes foram escolhidos por Rollo e aprovados pelo Conselho Deliberativo, na última quinta-feira (08), mas sim pela relação de amizade que a dupla tem há 22 anos, ligados diretamente pelo Alvinegro  Praiano. 

Em 1998, Orlando levou Mário para ingressar na Torcida Jovem, uma das uniformizadas do Santos, onde os dois possuem longa história desde então. Foi o presidente em exercício do Peixe também que convenceu o seu “escudeiro” a tornar-se sócio na mesma época.

Vinte anos depois, os caminhos se encontraram efetivamente e internamente ao Santos FC. Rollo alçou à vice-presidência do clube, indicando Badures ao Conselho Deliberativo e posteriormente o convidando para mais perto, ao atuar na assessoria direta do seu núcleo.

Após o rompimento entre o presidente afastado e o seu vice, Mário foi desligado do Peixe, retornando há 11 dias, para ocupar o Comitê Gestor e formando a equipe que toma as decisões diretas sobre o Peixe.

– É incrível como a verdadeira amizade (aquela que permite discordar e brigar) é um valor insofismável, cuja lealdade é o indelével atributo que nos une cada vez mais – escreveu Badures em sua rede social.

Orlando e Badures estão na linha de frente dos últimos dois meses da atual gestão do Alvinegro Praiano. Sabendo da proximidade do próximo pleito eleitoral, previsto para a primeira quinzena de dezembro, o mandatário em exercício tem buscado aproximar os interessados em assumir o cargo máximo do Peixe no próximo triênio a ajudar a resolver graves problemas administrativos que o Santos se encontra.

E assim como estavam juntos no início do mandato, exercendo atividades diferentes,  a a dupla encerra o triênio lado a lado às decisões do clube que os uniu.

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