Vanderlei elogia rodízio de Sampaoli e fala da mudança de estilo no Santos
Goleiro não sabe se será titular na partida contra o Fluminense e citou Messi para explicar a dificuldade para assimilar, em um curto espaço de tempo, as ideias do técnico argentino
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Um dos principais destaques na vitória do Santos por 2 a 1 sobre o Grêmio, no último domingo, Vanderlei foi o escolhido para falar com a imprensa nesta terça-feira, no CT Rei Pelé. O goleiro comentou a concorrência na disputa pela titularidade no time de Jorge Sampaoli e explicou sua adaptação ao jogo com os pés, um desejo do técnico argentino, que chegou a pedir outras alternativas para o gol por conta disso.
Perguntado se já se considera o titular do Brasileirão, devido ao rodízio estabelecido pelo treinador no começo do ano, Vanderlei respondeu com bom humor e disse desconhecer a preferência de seu comandante no momento. Para ele, o rodízio tem sido benéfico, mesmo que as escolhas surpreendam até mesmo os jogadores.
- Isso precisa perguntar pro Sampaoli, ninguém sabia quem iria jogar no último jogo, imagina na próxima rodada. A gente tem que trabalhar para mostrar para ele o nosso potencial, o que a gente pode fazer, e o restante é com ele. Ele tem feito isso bem, tem revezado não só no gol, mas também em todas as posições, a gente sabe que surpreendeu muito esse jogo contra o Grêmio. Ninguém esperava essa escalação com alguns jogadores que não vinham jogando. Eu vou rodada a rodada, a gente não sabe o que vai acontecer no jogo contra o Fluminense, ele não falou nada ainda, a gente tem que trabalhar da melhor maneira e esperar lá na quinta-feira para ver quem vai estar no gol, mas independentemente de quem jogar, o Santos vai estar bem representado. Não só eu e o Éverson, mas o João, o John, todos os goleiros estão bem preparados se precisarem jogar também - comentou o arqueiro.
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Quando Sampaoli assumiu o Santos, não era segredo que havia a preferência por um goleiro com características de jogar mais com o pé, o que na visão da comissão técnica Vanderlei não apresentava. Acontece que ao longo dos meses o camisa 1 mostrou o porquê de ser considerado um ídolo no clube, trabalhando também para aperfeiçoar o que não vinha sendo utilizado. Ele citou até Messi para dizer que não é fácil esse tipo de mudança.
- A gente fez isso muito com o Dorival Junior, foi mais uma readaptação. Não adianta a gente ficar tanto tempo sem fazer e de uma hora para outra achar que vai ser o Messi para sair jogando, não adianta. Não é bem assim, é trabalho e também para a gente entender o estilo do Sampaoli. Não é do dia para noite. Eu acho que a gente trabalhou muito no dia a dia, não só eu, como o Éverson, como todos os outros goleiros, todos os atletas, tudo para assimilar o trabalho, porque muitas das vezes a gente pensa que é só o goleiro saber sair jogando ou não com os pés, e não é bem assim - explicou.
Com Vanderlei ou Éverson no gol, o Santos volta a campo nesta quinta-feira, às 19h15, para enfrentar o Fluminense, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do Brasileirão-2019.
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