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Veríssimo mira Seleção, explica cartões excessivos no Santos e revela pedido tático de Sampaoli

Pilar do técnico argentino, zagueiro se vê pronto para usar a amarelinha e quer chamar a atenção de Tite. Além disso, explicou ao L! o motivo dos nove cartões amarelos no BR-19

Lucas Veríssimo
Veríssimo é um dos pilares do técnico Jorge Sampaoli no Santos (Foto: Ivan Storti/Santos)

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Ágil, com bons cortes e passes, boa visão de jogo e técnico. Essas são as características de Lucas Veríssimo, um dos pilares do técnico Jorge Sampaoli no Santos. Com 27 jogos na temporada, sendo 23 sequenciais, o zagueiro se firmou titular e aprovou seu nível de atuação na temporada. Inclusive, se colocou à disposição de Tite. 

Veríssimo, além de planejar um futuro na Europa, mira a Seleção Brasileira. O defensor reconheceu a dificuldade que é chamar a atenção de Tite para vestir a amarelinha, mas afirmou estar preparado caso a chance venha. 

- Tenho ainda muito a melhorar, mas estou satisfeito com meu nível de atuação até aqui. Nunca escondi de ninguém meu objetivo de chegar à Seleção Brasileira e espero poder fazer por merecer estar lá defendendo o meu país. A Seleção tem zagueiros de muita qualidade, então não é fácil encontrar uma brecha. Mas trabalho pensando nisso e se o professor Tite optar por me dar uma oportunidade, sinto que estou preparado - disse em entrevista ao LANCE!.

E para isso acontecer, Lucão, como é chamado pelos mais próximos, tem aproveitado os treinos de Sampaoli para aprimorar sua versatilidade. O camisa 28 revelou que o argentino pede os zagueiros mais participativos no ataque, por isso tem trabalhado em muitas variações táticas. Em alguns jogos o zagueiro também é aproveitado na lateral.

- A gente trabalha muitas variações no dia a dia. Tenho jogado em linha de quatro, em linha de cinco, como lateral. Sampaoli preza muito pela versatilidade dos atletas. Tenho participado no ataque a pedido dele e da comissão. Estou procurando evoluir a cada dia para fazer bem essa função e ajudar dentro de campo - explicou.

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Em consequência do estilo de jogo que Sampaoli impõe, a zaga acaba exposta em determinados momento e com isso vem os cartões amarelos. Veríssimo explica que para não tomar o contra-ataque acaba optando pela falta, e apesar dos nove cartões no Campeonato Brasileiro, ele é o terceiro melhor zagueiro da competição no ranking de interceptações, com 72,2% de aproveitamento de acordo com o Footstats.

- Tem um pouco também a ver com nosso estilo de jogo. Nossa linha está sempre alta para pressionarmos o adversário já no campo de defesa deles e às vezes precisamos parar as jogadas com faltas para não tomar o contra-ataque. Contra o CSA acabei não concordando com o cartão, eu subi com o braço para me proteger, estava no ar e nem olhei para o jogador deles. Mas é passado, agora estou de volta e espero poder ajudar o Santos da melhor maneira - comentou.

Apesar do desgaste com a boa sequência, Veríssimo não pensa em ser poupado e deve estar entre os titulares no domingo, contra o Internacional, no Beira Rio, às 16h, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

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