Adversário do São Paulo na Sul-Americana, Puerto Cabello vive ótima fase na temporada

Equipe venezuelana sofreu uma derrota neste ano, para o Tolima

imagem cameraA equipe é líder do Campeonato Venezuelano (Foto: Divulgação/ Puerto Cabello)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 17/04/2023
15:31
Atualizado em 18/04/2023
11:17
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Nesta terça-feira (18), o São Paulo enfrenta o Puerto Cabello pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Diferente da má fase que o Tricolor tem vivido nos últimos dias, a equipe venezuelana segura um ótimo retrospecto de jogos nesta temporada.

De todas as partidas que o adversário tricolor enfrentou neste ano, 12 no total, só foi derrotado em uma. No caso, contra o Tolima, na estreia pelo torneio continental. O Tricolor, por sua vez, está abalado desde o empate sem gols com o Ituano, pela Copa do Brasil, e a derrota na estreia da Copa Sul-Americana, contra o Botafogo, no último sábado (15).

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Veja tabela da Copa Sul-Americana

No Campeonato Venezuelano, o Puerto Cabello é líder da competição, com 28 pontos somados. São onze a mais que o segundo colocado, no caso, o Deportivo Táchira. Outro ponto que chama atenção é quanto ao saldo de gols. 

Ao todo, foram 23 gols marcados e somente cinco sofridos. Tal número chama mais atenção quando comparado aos gols marcados pelo São Paulo nesta temporada. Com 16 partidas disputadas até o momento, o Tricolor balançou as redes 26 vezes, mas foi vazado 12. 

Uma curiosidade que chama atenção é quanto a idade do adversário do clube do Morumbi. A equipe venezuelana foi fundada em 2011 e só começou a ter um time profissional em 2014. O duelo na casa são-paulina é o primeiro da equipe de Rogério Ceni pelo continental neste ano - tendo em vista que a vitória contra o Tigre, na estreia, aconteceu na Argentina. Esta será a primeira vez que o Puerto Cabello jogará fora do seu país de origem.

Como o LANCE! adiantou, o Tricolor está há três partidas seguidas como mandante sem gols. Além do empate com o Ituano, teve a derrota por 1 a 0 contra o São Bernardo e o empate com o Água Santa. A última vez que algo parecido aconteceu foi em 1987. Estes levantamentos foram realizados pelo historiador Alexandre Giesbrecht, do portal 'Anotações Tricolores'.

Ou seja, para romper esta marca e não deixá-la maior que a de 1987, terá que balançar as redes contra uma equipe que quase não foi vazada neste ano. Além destes números negativos, o Tricolor terá mais um problema pela frente: dois novos desfalques no ataque.

Para o confronto desta terça-feira (18), o Tricolor não deve contar com David - que se machucou contra o Botafogo, além de Erison - ambos sofreram estiramentos. Erison, inclusive, foi o responsável pelos dois gols contra o Tigre, na última vitória do Tricolor desde o retorno às competições. 

Rogério Ceni começou a ter seu posto de treinador questionado de forma inédita pela maior torcida organizada do clube, a Independente - que pela primeira vez, pediu sua demissão. Ou seja, terá que atravessar mais esta dificuldade para sair com a vitória - vista como essencial. A pressão é forte sob todas as perspectivas.

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