Agora fora de campo, Raí busca vencer 3ª final contra o Corinthians
Ídolo foi o grande responsável pelos títulos estaduais de 1991 e 1998. Agora, montou a equipe que tentará quebrar um tabu: o Tricolor não venceu mata-matas contra o rival no século
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Raí não estará em campo nas partidas que decidirão o Campeonato Paulista de 2019, mas ainda assim pode superar o Corinthians pela terceira vez em uma final. Atual diretor de futebol do São Paulo, ele foi o grande responsável pelos títulos estaduais de 1991 e 1998.
O de 1998, aliás, foi o último título que o Tricolor conquistou em cima do rival. E Raí foi o símbolo daquela conquista mesmo tendo participado de apenas uma partida da campanha - justamente a grande final (o regulamento permitia).
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O ídolo ainda era jogador do Paris Saint-Germain (FRA) quando o Corinthians venceu o jogo de ida por 2 a 1, no Morumbi, e abriu vantagem na decisão. Ele desembarcou em São Paulo na quarta-feira, dia 6 de abril, foi apresentado na quinta, dia 7, e foi escalado como titular por Nelsinho Baptista no domingo, dia 10. Vestindo a camisa 23, abriu o placar com um gol de cabeça e fez ótima dupla com França, autor dos outros dois. Resultado: 3 a 1 para o Tricolor e festa no Morumbi.
- Em 1998 foi uma situação bem atípica. Cheguei para o último jogo. O Corinthians tinha vencido o primeiro jogo, então era o favorito. O São Paulo agora vem de uma recuperação. O Corinthians, apesar da classificação difícil contra o Santos, está jogando há mais tempo, tem um treinador que conhece o elenco. O São Paulo tem a sua chance, mas sabe que vai ter muita dificuldade, como teve naquele momento. Espero que surpreenda novamente - disse o dirigente, nesta quarta, ao ser questionado sobre aquela decisão.
Em 1991, perto do auge de sua carreira, Raí destruiu o Corinthians no jogo de ida da final: marcou os três gols da vitória são-paulina por 3 a 0 e garantiu o título, já que o jogo de volta terminou 0 a 0.
Raí também estava presente na semifinal do Paulistão de 2000: o São Paulo venceu as duas partidas no Morumbi, primeiro por 2 a 1 e depois por 2 a 0, e se classificou para enfrentar - e vencer - o Santos na final. O ídolo não marcou gols naquele que foi o último mata-mata entre os rivais com vitória do Tricolor. Depois disso, o Corinthians venceu os oito confrontos eliminatórios por competições oficiais (o São Paulo conquistou a Florida Cup de 2017).
Como jogador, Raí marcou nove gols em 22 Majestosos.
As más lembranças
A trajetória de Raí em Majestosos não é feita só de alegrias. Em 1999, por exemplo, ele participou de duas eliminações em semifinais. No Paulista, o Corinthians venceu a partida de ida por 4 a 0 e classificou-se após o empate por 1 a 1 na volta. No Brasileiro, embora tenha feito um gol na derrota por 3 a 2 do jogo de ida, Raí ficou marcado por desperdiçar dois pênaltis diante de Dida. Na volta, os alvinegros confirmaram a vaga na final vencendo novamente: 2 a 1.
O outro mata-mata frustrado de Raí contra o rival foi a final do Brasileirão de 1990. O Corinthians foi campeão após vencer as duas partidas por 1 a 0.
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