O São Paulo ainda não decidiu se apresentará uma proposta para Kaká, que não permanecerá no Orlando City (EUA) em 2018. Enquanto a diretoria avalia os prós e contras de uma possível terceira passagem do ídolo pelo Morumbi, Dorival Júnior diz que "não tem direito" de falar sobre o assunto em meio à briga contra o rebaixamento - o time perdeu para o Atlético-MG e corre o risco de retornar à zona da degola nesta noite.
- Kaká tem uma grande história pelo clube, mas não tenho direito de falar nisso nesse momento, nossa preocupação é outra totalmente diferente, o foco é outro. O objetivo agora é o Atlético-PR no sábado. Essa, sim, nossa principal preocupação. Precisamos primeiro sair de perto dessa zona - disse o treinador.
Antes da entrevista coletiva desta quarta-feira, em que anunciou a decisão de não renovar o contrato com o Orlando City, Kaká já vinha declarando que teria duas opções para 2018 em caso de saída dos Estados Unidos: jogar mais uma temporada pelo São Paulo ou encerrar a carreira - aos 35 anos, o jogador vem sofrendo com dores após cada partida.
A condição física é um dos pontos que pesam contra o retorno do camisa 8. Por outro lado, seu período no clube em 2014 deixou ótima impressão: apesar de não fazer partidas brilhantes como na primeira passagem, entre 2001 e 2003, o meia era uma peça importante no esquema tático de Muricy Ramalho e exercia enorme influência no elenco.
Kaká fez três gols ao longo dos 23 jogos em que defendeu o Tricolor em 2014. Na primeira passagem, foram 131 jogos, 48 gols e o título do Rio-São Paulo de 2001, com direito a dois gols na decisão contra o Botafogo.